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Segunda noite de protestos em Milwaukee deixa 2 feridos

Os distúrbios tiveram como desencadeante a morte de um jovem de 23 anos que tratou de fugir a pé quando os agentes detiveram o automóvel no qual viajava


	Protestos: os protestos de domingo foram menos maciços e destrutivos que os da noite de sábado
 (Aaron P. Bernstein / Reuters)

Protestos: os protestos de domingo foram menos maciços e destrutivos que os da noite de sábado (Aaron P. Bernstein / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2016 às 10h58.

Washington - A cidade americana de Milwaukee (Wisconsin) viveu no domingo a segunda noite consecutiva de protestos pela morte de um homem negro armado pelas mãos de um policial, também afro-americano, com o resultado de pelo menos duas pessoas feridas.

Os protestos de domingo foram menos maciços e destrutivos que os da noite de sábado, segundo informou nesta segunda-feira o jornal local "Milwaukee Journal Sentinel".

No entanto, um jovem de 18 anos foi levado a um hospital com um ferimento grave causado por um disparo, de acordo com a Polícia de Milwaukee.

Além disso, a Polícia detalhou que um agente também foi levado a um hospital após ter sido ferido por uma pedra lançada contra um veículo patrulha.

O governador de Wisconsin, Scott Walker, autorizou no domingo o desdobramento da Guarda Nacional em Milwaukee para prevenir que fossem repetidos os protestos da noite de sábado, que derivaram em enfrentamentos dos manifestantes com a Polícia e o incêndio de vários negócios e de um posto de gasolina.

Os distúrbios tiveram como desencadeante a morte na tarde do sábado de um jovem de 23 anos que tratou de fugir a pé quando os agentes detiveram o automóvel no qual viajava.

O morto foi o jovem negro Sylville Smith, que levava uma pistola semi-automática, e o policial que disparou contra ele, também negro, não foi identificado e ficará afastado enquanto durar a investigação sobre o ocorrido.

Assim, Milwaukee é por enquanto o novo palco dos protestos contra a violência policial nos EUA, após os vividos há dois anos em cidades como Ferguson (Missouri) e Baltimore (Maryland) por causa da morte de homens negros a mãos de agentes. 

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