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Secretário-geral da Otan convoca reunião de emergência sobre a Líbia

Anúncio foi feito pelo secretário Anders Rasmussen pelo Twitter

Muammar Kadafi, ditador da Líbia: bens do seu governo podem ser congelados (Giorgio Cosulich/Getty Images)

Muammar Kadafi, ditador da Líbia: bens do seu governo podem ser congelados (Giorgio Cosulich/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2011 às 07h16.

Gödöllö - O secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, convocou nesta sexta-feira uma reunião urgente da Aliança para debater a situação na Líbia, onde está em curso uma rebelião armada contra o regime de Muammar Kadafi.

"Convoquei uma reunião de emergência do Conselho Atlântico para discutir a situação da Líbia", afirmou Rasmussen nesta sexta-feira em sua conta no microblog Twitter.

"A situação na Líbia é um grande motivo de preocupação. A Otan pode atuar para facilitar e coordenar, sempre e quando os Estados-membros quiserem tomar medidas", acrescentou Rasmussen.

Fontes da Otan confirmaram à Agência Efe que Rasmussen, após participar em Gödöllö (Hungria) do conselho de ministros da Defesa da União Europeia, partirá rumo a Bruxelas onde durante a tarde acontecerá a reunião da Aliança.

Entre os temas prioritários que Rasmussen tratará com os titulares de Defesa das 27 nações do bloco estarão possíveis medidas de evacuação e assistência humanitária no país árabe.

Rasmussen também se reunirá em Gödöllö com Catherine Ashton, Alta Representante da UE, para tratar da situação no país norte-africano, informaram fontes comunitárias.

O ex-primeiro-ministro dinamarquês ressaltou ontem durante sua visita à Ucrânia que a Otan não tinha planos de intervir na Líbia, já que por enquanto a situação não representa uma ameaça nem para a Aliança nem para nenhum de seus membros.

No entanto, especificou que os eventos que estão ocorrendo na Líbia podem ter consequências negativas, em particular, podem gerar uma grande onda de refugiados procedentes desse país.

Na última segunda-feira, Rasmussen criticou o "indiscriminado uso da força" que as autoridades líbias empregaram contra os manifestantes, apelando para que as autoridades de Trípoli "freiem a repressão contra os civis".

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