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Secretário-geral da ONU quer tentar segundo mandato

O mandato de Ban Ki-moon acaba em setembro deste ano

Ban Ki-moon: “A minha posição é que se os Estados-Membros acharem que os meus serviços são úteis e necessários, então estou disponível” (Ernesto Benavides/AFP)

Ban Ki-moon: “A minha posição é que se os Estados-Membros acharem que os meus serviços são úteis e necessários, então estou disponível” (Ernesto Benavides/AFP)

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Da Redação

Publicado em 19 de maio de 2011 às 15h44.

Brasília - O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, de 66 anos, admitiu ontem (18) que vai tentar a reeleição para se manter no comando do órgão. O mandato dele acaba em setembro deste ano. Nos próximos dias, Ki-moon visitará o Brasil, devendo ir a Brasília e ao Rio de Janeiro. A data ainda não foi definida. A ideia é buscar apoio dos líderes mundiais à sua candidatura.

Desde 2007 no cargo, o coreano foi o sétimo a assumir o comando das Nações Unidas. O secretário-geral é nomeado pela Assembleia Geral da ONU, depois de ter sido recomendado pelo Conselho de Segurança. A escolha pode ser vetada por qualquer um dos 15 representantes do conselho.

De acordo com diplomatas, não há exigências específicas para desempenhar a função de secretário-geral. Mas, normalmente, a indicação para o cargo segue um sistema de rodízio geográfico. Os antecessores de Ki-moon eram da Birmânia, Suécia, do Egito, da Áustria, do Peru e de Gana.

“A minha posição é que se os Estados-Membros acharem que os meus serviços são úteis e necessários, então estou disponível”, disse Ki-moon, referindo-se aos representantes dos 192 países que integram a ONU. . “Isso [depende] da vontade dos Estados-Membros. Trabalho duro todos os dias para tentar resolver todas as crises [do mundo]. Preciso do apoio dos Estados-Membros.”

De acordo com vários diplomatas das Nações Unidas, Ki-moon tem chances de ser reeleito. As informações são da agência pública de notícias de Portugal, a Lusa, e da ONU.

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