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Secretário-geral da Confederação Asiática renuncia

Alex Soosay disse que as acusações sobre ter acobertado irregularidades na entidade eram infundadas e as classificou como uma tentativa de desprestigiá-lo


	O qatari Mohamed Bin Hammam: provas potencialmente ligariam Alex Soosay a irregularidades durante o mandato do ex-presidente da AFC
 (Saeed Khan/AFP)

O qatari Mohamed Bin Hammam: provas potencialmente ligariam Alex Soosay a irregularidades durante o mandato do ex-presidente da AFC (Saeed Khan/AFP)

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Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2015 às 13h20.

Kuala Lumpur - O secretário-geral da Confederação Asiática de Futebol (AFC, na sigla em inglês), Alex Soosay, renunciou em meio a uma investigação em que é acusado de ter ordenado o encobrimento de irregularidades durante uma auditoria na entidade em 2012.

A confederação anunciou a renúncia nesta quarta-feira e agradeceu em comunicado a Soosay por seus 20 anos de serviço no organismo. A declaração não apresentou nenhuma razão para a renúncia e Soosay não comentou o assunto.

O jornal malaio The Malay Mail informou no início deste ano que tinha obtido um vídeo de julho 2012 em que o diretor financeiro da AFC, Bryan Wee Hong Kuan, dizia a um investigador da Fifa que Soosay havia pedido que se escondessem provas que o potencialmente o ligavam a irregularidades durante o mandato do ex-presidente Mohamed bin Hammam.

"A declaração em vídeo que se gravou como parte de uma investigação da Fifa foi divulgada recentemente pela imprensa, e a AFC verificou sua autenticidade", afirmou a entidade, no mês passado, em um comunicado ao anunciar uma suspensão inicial de Soosay.

Soosay, que assumiu o cargo de secretário-geral da entidade em 2009, disse que as acusações eram infundadas e as classificou como uma tentativa de desprestigiá-lo. O atual subsecretário-geral da AFC, Windsor John, assumirá o posto até que seja definido um substituto.

Bin Hammam renunciou em dezembro de 2012, enquanto era investigado por conflito de interesses e má gestão financeira da organização, e foi expulso da Fifa de toda as atividades relacionadas ao futebol.

Em 2012, a PricewaterhouseCoopers realizou uma auditoria interna da gestão da AFC sob a presidência de Bin Hammam e questionou a venda dos direitos de transmissão e milhões de dólares em pagamentos para as contas da AFC "supostamente para uso pessoal do seu presidente".

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