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Secretário dos EUA viaja à UE para tratar efeitos do Brexit

Lew começa hoje sua viagem em Paris, para discutir "a estabilidade econômica e o crescimento econômico partilhado no Reino Unido, Europa e no mundo"


	Brexit: durante a viagem europeia, o secretário do Tesouro se encontrará com seus colegas nacionais e do governo da UE
 (Neil Hall / Reuters)

Brexit: durante a viagem europeia, o secretário do Tesouro se encontrará com seus colegas nacionais e do governo da UE (Neil Hall / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2016 às 14h07.

Washington - O secretário do Tesouro de EUA, Jack Lew, inicia nesta segunda-feira uma visita à Europa, com paradas em Paris, Bruxelas e Londres, para promover a "estabilidade" econômica após a saída do Reino Unido da União Europeia (UE) e discutir seus efeitos "globais".

Lew começa hoje sua viagem de quatro dias por estas três capitais europeias em Paris, para discutir "a estabilidade econômica e o crescimento econômico partilhado no Reino Unido, Europa e no mundo", depois do voto a favor da saída britânica do bloco europeu.

Durante a viagem europeia, o secretário do Tesouro se encontrará com seus colegas nacionais e do governo da UE.

Além disso, segundo a nota do Tesouro, manterá encontros com líderes empresariais e representantes do mercado para "comentar o estado da economia global".

Por enquanto, não seriam detalhadas as datas de suas paradas em Bruxelas e Londres, embora se prevê que Lew retorne aos EUA na próxima quinta-feira.

Trata-se da primeira visita do secretário do Tesouro americano à Europa depois da inesperada vitória do "Brexit", como é conhecida a saída britânica da UE.

Desde o referendo de 23 de junho, as bolsas de valores registraram uma notável volatilidade financeira, especialmente nas praças europeias, e a libra esterlina perdeu 10% de seu valor com relação ao dólar.

Precisamente, hoje está em Nova York o ministro das Finanças do Reino Unido, George Osborne, para se reunir com representantes de Wall Street e reiterar seu compromisso de manter Londres como centro financeiro global apesar do "Brexit".

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