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Secretário dos EUA propõe nova abordagem para Coreia do Norte

Secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson não tenha detalhou quais medidas o governo Trump irá adotar

Rex Tillerson, csobre a Coreia do Norte: "diante desta ameaça que só cresce, está claro que uma abordagem diferente é necessária" (Kevin Lamarque/Reuters)

Rex Tillerson, csobre a Coreia do Norte: "diante desta ameaça que só cresce, está claro que uma abordagem diferente é necessária" (Kevin Lamarque/Reuters)

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Reuters

Publicado em 16 de março de 2017 às 10h18.

Tóquio - O secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, disse nesta quinta-feira que a ameaça crescente do programa nuclear da Coreia do Norte mostra a necessidade clara de uma "nova abordagem", embora não tenha detalhado quais medidas o governo Trump irá adotar.

Tillerson falava em uma coletiva de imprensa depois de conversar com o ministro das Relações Exteriores do Japão, Fumio Kishida, em Tóquio, no início de sua primeira turnê pela Ásia como principal diplomata dos EUA.

Duas décadas de esforços diplomáticos e de outros tipos, incluindo a ajuda fornecida pelos EUA à Coreia do Norte, não alcançaram o objetivo de desnuclearizar Pyongyang, disse ele.

"Então temos 20 anos de abordagem fracassada", afirmou, na primeira vez que o ex-executivo de uma petroleira, sem experiência diplomática anterior, respondeu perguntas da mídia desde que assumiu o cargo em fevereiro. "Isso inclui um período no qual os EUA forneceram 1,35 bilhão de dólares de assistência à Coreia do Norte como incentivo para seguir um percurso diferente".

Ele acrescentou: "Diante desta ameaça que só cresce, está claro que uma abordagem diferente é necessária. Parte do propósito de minha visita à região é trocar opiniões sobre uma nova abordagem".

Tillerson visita a Coreia do Sul e a China ainda nesta semana. Na quarta-feira o jornal New York Times noticiou que ele irá alertar as autoridades chinesas que Washington irá intensificar as defesas de mísseis na região e visar bancos chineses se Pequim não contiver as ambições nucleares e de mísseis norte-coreanas.

Ainda na quarta-feira o porta-voz do Departamento de Estado, Mark Toner, disse que Tillerson terá conversas "substantivas, duras" com parceiros asiáticos a respeito dos próximos passos para se lidar com a Coreia do Norte, mas que sua visita não deve produzir uma resposta específica de imediato.

Em Pequim, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Hua Chunying, repetiu a proposta do chanceler Wang Yi, feita na semana passada, segundo a qual Pyongyang deveria desistir de seus testes nucleares e de mísseis e a Coreia do Sul e os EUA deveriam interromper os exercícios militares conjuntos e, ao invés disso, buscar conversas.

Tillerson deixou claro que espera mais da China.

"Iremos discutir com a China como ampliar ações que acreditamos que eles poderiam cogitar adotar que ajudariam a levar a Coreia do Norte a ter uma atitude diferente sobre sua necessidade futura de armas nucleares", disse.

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