Jeff Sessions: líder democrata na Câmara dos Deputados, Nancy Pelosi, pediu na quarta-feira que Sessions renuncie após a revelação (Kevin Lamarque/Reuters)
Reuters
Publicado em 2 de março de 2017 às 08h59.
Última atualização em 2 de março de 2017 às 09h06.
Washington - O então senador norte-americano Jeff Sessions conversou duas vezes no ano passado com o embaixador da Rússia, em encontros que ele não revelou durante sabatina como indicado a secretário de Justiça dos EUA quando perguntado sobre contatos entre a campanha do presidente Donald Trump e autoridades russas, segundo reportagem do jornal Washington Post citando autoridades do Departamento de Justiça.
Um dos encontros foi uma conversa privada entre Sessions e o embaixador russo Sergei Kislyak em setembro no escritório do senador, no auge do que autoridades da inteligência dos EUA disseram ser uma campanha de ataques cibernéticos russos contra a corrida presidencial norte-americana, de acordo com o Post.
A líder democrata na Câmara dos Deputados, Nancy Pelosi, pediu na quarta-feira que Sessions renuncie após a revelação.
"Agora, depois de mentir sob juramento ao Congresso sobre suas próprias comunicações com os russos, o secretário de Justiça deve renunciar", disse Pelosi em comunicado. "Sessions não está apto a servir como a maior autoridade da lei de nosso país e deve renunciar".