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Secretário do Tesouro dos EUA prevê que pacto com a China 'equilibrará' laços econômicos

Relações comerciais entre Washington e Pequim se deterioram durante a guerra tarifária impulsionada pelo presidente Donald Trump

Scott Bessent: secretário do Tesouro dos Estados Unidos foi um dos integrantes da delegação enviada por Trump à capital do Reino Unido para se reunir com funcionários de alto escalão chineses (Allison ROBBERT/AFP)

Scott Bessent: secretário do Tesouro dos Estados Unidos foi um dos integrantes da delegação enviada por Trump à capital do Reino Unido para se reunir com funcionários de alto escalão chineses (Allison ROBBERT/AFP)

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 11 de junho de 2025 às 15h49.

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O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, disse nesta quarta-feira que o pacto comercial fechado com a China, ainda pendente de aprovação, “equilibrará” os laços econômicos entre os dois países, que se deterioraram durante a guerra tarifária impulsionada pelo presidente Donald Trump.

“Acabo de retornar de negociações frutíferas em Londres com a delegação chinesa, que não apenas estabilizarão a relação econômica entre nossas duas economias, mas a tornarão mais equilibrada”, declarou Bessent a um comitê da Câmara dos Representantes.

O secretário foi um dos integrantes da delegação enviada por Trump à capital do Reino Unido para se reunir com funcionários de alto escalão chineses em busca de um novo acordo comercial, como tinha sido previamente acertado entre o presidente dos EUA e o presidente da China, Xi Jinping, em um telefonema na última semana.

“Se a China corrigir o curso e cumprir sua parte do acordo comercial inicial que delineamos em Genebra no último mês, será possível um grande e belo reequilíbrio das duas maiores economias do mundo”, disse Bessent.

Condições

Trump anunciou nesta quarta-feira, na rede social Truth Social, que, dentro do novo pacto, os EUA imporão tarifas de 55% a Pequim, que, por sua vez, manterá uma taxa de 10% sobre Washington.

Nem Trump nem o secretário do Tesouro deram muitos detalhes sobre o acordo, que ainda precisa de um “sim” final de Xi e do próprio presidente dos EUA.

Bessent apenas classificou o possível acordo como uma “oportunidade única” para a China “estabilizar sua economia” e passar do “excesso de produção para o aumento do consumo”.

Perguntado por um dos legisladores se ele considerava Pequim “um parceiro comercial confiável”, o secretário do Tesouro respondeu com um cauteloso “Veremos”.

Bessent passou grande parte de seu discurso respondendo a perguntas sobre o ambicioso plano fiscal de Trump, aprovado na Câmara dos Representantes e agora no Senado, e comemorando os dados de inflação publicados hoje, que refletem apenas um leve aumento nos índices geral e secundário.

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