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Secretário de Estado dos EUA visitará Moscou em abril

O encontro entre Rex Tillerson e Serguei Lavrov discutirá a situação na Ucrânia e na Síria, além da luta contra o terrorismo

Tillerson: ele tratará os eventos na Ucrânia, os esforços antiterroristas, as relações bilaterais e outros temas, incluindo Coreia do Norte e Síria (Kevin Lamarque/File Photo/Reuters)

Tillerson: ele tratará os eventos na Ucrânia, os esforços antiterroristas, as relações bilaterais e outros temas, incluindo Coreia do Norte e Síria (Kevin Lamarque/File Photo/Reuters)

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EFE

Publicado em 5 de abril de 2017 às 12h40.

Washington - O secretário de Estado dos Estados Unidos, Rex Tillerson, viajará para Moscou no próximo dia 12 de abril para se reunir com seu colega russo, Serguei Lavrov, e discutir a situação na Ucrânia e na Síria, além da luta contra o terrorismo, informou nesta quarta-feira o governo americano.

"A viagem faz parte de nosso esforço para manter linhas diretas de comunicação com altos cargos russos e assegurar que os pontos de vistas dos EUA são claramente transmitidos", declarou Mark Toner, porta-voz interino do Departamento de Estado, em comunicado.

Tillerson tratará os eventos na Ucrânia, os esforços antiterroristas, as relações bilaterais e outros temas, incluindo Coreia do Norte e Síria, acrescentou a nota oficial.

Sua visita à Rússia, a primeira como chefe da diplomacia americana, acontecerá após uma parada na Itália para participar da cúpula de ministros das Relações Exteriores do G7 (grupo de países ocidentais mais industrializados: EUA, Japão, Canadá, Alemanha, França, Reino Unido e Itália), marcada para os dias 10 e 11 de abril.

Tillerson, que até fevereiro era o chefe da companhia petrolífera Exxonmobil, mantém há mais de duas décadas uma relação pessoal com o presidente russo, Vladimir Putin, que em 2013 lhe condecorou com a "Ordem da Amizade" do país.

Sua viagem à Rússia é anunciada no momento em que autoridades dos Estados Unidos investigam os possíveis laços entre Moscou e a campanha eleitoral do presidente Donald Trump em 2016.

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