Mundo

Secretário da Otan quer saber do CNT da Líbia planos para o futuro

No último dia da intervenção militar na Líbia comandada pela Otan, Anders Fogh Rasmussen fez uma visita surpresa ao país

Anders Rasmussen, secretário-geral da Otan: “vamos falar sobre as expectativas em relação ao futuro do país e, em particular, sobre o roteiro para a transição democrática” (Uriel Sinai/Getty Images)

Anders Rasmussen, secretário-geral da Otan: “vamos falar sobre as expectativas em relação ao futuro do país e, em particular, sobre o roteiro para a transição democrática” (Uriel Sinai/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 31 de outubro de 2011 às 13h07.

Brasília – No último dia da intervenção militar na Líbia comandada pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), o secretário-geral do órgão, Anders Fogh Rasmussen, fez uma visita surpresa ao país. Rasmussen se reuniu hoje (31), em Trípoli (a capital líbia), com representantes do Conselho Nacional de Transição (CNT) – que governa provisoriamente o país.

Rasmussen disse que pretende se reunir ainda hoje com o presidente do CNT, Mustafa Abdel Jalil, para conversar sobre o futuro da Líbia. “Vamos falar sobre as expectativas em relação ao futuro do país e, em particular, sobre o roteiro para a transição democrática”, disse.

O secretário-geral da Otan confirmou que hoje começa a retirada das tropas do território líbio. “Hoje, à meia-noite, a Operação Protetor Unificado vai terminar. Mas também dissemos claramente que se a nova liderança política na Líbia pedir, a Otan está disponível para ajudar na consolidação da democracia”, acrescentou Rasmussen.

Para ele, a missão daqui para a frente na Líbia para apoiar o novo governo é da Organização das Nações Unidas (ONU). “Sem as tropas da Otan no terreno, não prevejo um grande papel para a organização. Cabe agora às Nações Unidas liderar a assistência internacional às novas autoridades”. Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaLíbiaOtan

Mais de Mundo

Quem é Friedrich Merz, novo chanceler da Alemanha que quer independência dos EUA

Hamas diz que não vai retomar negociação com Israel até que país solte detentos palestinos

Guerra na Ucrânia completa três anos e Zelensky elogia 'heroísmo' da população

Principal alvo das tarifas sobre metais é a China, diz ex-assessora de comércio da Casa Branca