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Secretário da Otan pede a Coreia do Norte fim de provocações

Segundo Rasmussen, as ameaças significam "uma séria ameaça para a paz, a segurança e a estabilidade regional e internacional"


	Anders Fogh Rasmussen: o secretário-geral da Otan admitiu que "o regime comunista tem a capacidade de lançar mísseis"
 (Georges Gobet/AFP)

Anders Fogh Rasmussen: o secretário-geral da Otan admitiu que "o regime comunista tem a capacidade de lançar mísseis" (Georges Gobet/AFP)

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Da Redação

Publicado em 12 de abril de 2013 às 09h58.

Seul - O secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, disse nesta sexta-feira em Seul que a Coreia do Norte deve terminar com suas provocações, que significam "uma séria ameaça para a paz, a segurança e a estabilidade regional e internacional".

"A Coreia do Norte mantém um desafio constante à vontade da comunidade internacional. Eu peço às autoridades norte-coreanas que acabem imediatamente com as medidas desestabilizadoras e sua busca de armas de destruição em massa", disse Rasmussen em entrevista coletiva.

A visita de Rasmussen, a primeira de um líder da Otan para a Coreia do Sul, ocorre em meio uma prolongada e intensa campanha de ameaças do regime norte-coreano contra Seul e Washington, cujos exércitos se encontram em alerta diante da possibilidade de um teste de mísseis do país comunista, que pode chegar a qualquer momento segundo fontes de inteligência.

"Em minhas reuniões aqui reiterei a contundente condenação da Otan à retórica e medidas de provocação da Coreia do Norte, que significam uma séria ameaça para a paz, a segurança e a estabilidade regional e internacional", afirmou Rasmussen

Perguntado sobre a possibilidade da Coreia do Norte realizar medidas militares práticas, o secretário-geral da Otan disse que "o regime comunista tem a capacidade de lançar mísseis", mas não quis avaliar se Pyongyang tem tecnologia para fabricar uma arma nuclear.

Em seu segundo dia na Coreia do Sul, Rasmussen reuniu-se hoje com a presidente sul-coreana, Park Geun-hye, o ministro das Relações Exteriores, Yoon Byung-se, e o ministro da Defesa, Kim Kwan-jin, com quem tratou sobre assuntos relativos à segurança internacional e regional, segundo fontes do governo de Seul. 

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