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Se preciso, Tesouro ajudará por menor custo de energia

Augustin afirmou que a Conta de Desenvolvimento Energético pode ser o caminho para evitar que as empresas repassem para o consumidor o aumento do custo da energia


	Segundo o Tesouro, o governo tem variáveis de ajustes dentro do sistema elétrico para todas as intercorrências, inclusive o uso de usinas térmicas
 (Guang Niu/Getty Images)

Segundo o Tesouro, o governo tem variáveis de ajustes dentro do sistema elétrico para todas as intercorrências, inclusive o uso de usinas térmicas (Guang Niu/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2013 às 14h45.

Brasília - O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, declarou que o órgão pode, através da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), ser variável de ajuste para evitar um repasse aos preços da energia devido ao uso de usinas termelétricas.

Esclareceu, porém, que ainda não há uma definição. "Nós estamos fazendo um conjunto de estudos nesse processo de energia, não tenho nada a anunciar nesse sentido", disse a jornalistas nesta terça-feira.

Segundo ele, o governo tem variáveis de ajustes dentro do sistema elétrico para todas as intercorrências, inclusive o uso de usinas térmicas. "Estamos construindo equações financeiras dependendo de cada caso. O que for necessário, o Tesouro vai participar, mas não há nada a anunciar neste momento", reiterou.

Augustin informou que a CDE pode ser o caminho para evitar que as empresas repassem para o consumidor o aumento do custo da energia, destacando que as reduções de custo são importantes para o Brasil.

Captação externa

O momento de uma nova captação externa do País dependerá da redução da volatilidade. O secretário do Tesouro lembrou que o mercado internacional tem tido um comportamento volátil desde o ano passado, apesar de alguma redução da tendência neste início de ano.


"A nossa previsão é de ir (ao mercado) nas próximas semanas, no sentido de testar o mercado e mostrar que os fundamentos do Brasil são sólidos", afirmou, citando que o Tesouro trabalha a curva externa de juros para que as empresas possam se beneficiar e fazer captações a um custo mais baixo.

Arrecadação

Na avaliação de Augustin, ainda é cedo para afirmar que seja uma tendência para o ano a recuperação da arrecadação federal, verificada em janeiro e divulgada na segunda-feira (25) pela Receita com um valor recorde. "Eu tive a oportunidade de dizer que a receita tende a demorar um pouquinho mais em relação à recuperação da economia.

A Receita forte é um bom indicativo da economia, mas janeiro teve antecipação de pagamento pelas empresas." O secretário frisou que é um indicativo positivo, mas será preciso continuar analisando os meses subsequentes para saber como a arrecadação vai se comportar em 2013.

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