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Scotland Yard pede que Austrália investigue "pegadinha"

Polícia australiana deverá investigar as acusações contra uma e dois de seus locutores pela pegadinha que acabou com o suicídio de uma enfermeira


	Flores são vistas na acomodação das enfermeiras do hospital londrino King Edward VII em memória a Jacinta Saldanha
 (Carl Court/AFP)

Flores são vistas na acomodação das enfermeiras do hospital londrino King Edward VII em memória a Jacinta Saldanha (Carl Court/AFP)

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Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2013 às 23h08.

Sydney - A Scotland Yard pediu à polícia australiana que investigue as acusações criminais contra a emissora "2DayFM" e dois de seus locutores pela pegadinha telefônica sobre a duquesa Kate Middleton, que acabou com o suicídio de uma enfermeira no Reino Unido.

Mel Greig e Michael Christian ligaram em dezembro do ano passado para o hospital King Edward VII de Londres fazendo-se passar pela rainha Elizabeth II e o príncipe Charles para conseguir informação sobre a gravidez da duquesa de Cambridge, esposa do príncipe William.

A ligação foi atendida pela enfermeira Jacinta Saldanha, que a transferiu para outra companheira, que deu detalhes do estado de saúde de Kate aos locutores.

Dias depois da ligação, que foi gravada e divulgada pela emissora "2DayFM", Saldanha se suicidou em sua casa em Londres.

A Scotland Yard enviou nesta semana os detalhes de sua investigação sobre o caso à polícia australiana e do estado de Nova Gales do Sul para que analise se os dois locutores violaram a lei do país oceânico, segundo a emissora local "ABC".

Os dois corpos policiais australianos estão considerando o pedido, segundo uma porta-voz policial.

A procuradoria britânica não indiciou os dois locutores australianos por não encontrar provas de um possível homicídio involuntário e considerar que não é de interesse público acusá-los de delitos menores.

Michael Christian retornou em fevereiro passado a seu posto de locutor que tinha abandonado após o fato enquanto Mel Greig continua de licença.

Nesta semana, Mel apresentou uma queixa perante a Comissão de Emprego da Austrália contra o grupo midiático Southern Cross Austereo, proprietário da emissora "2DayFM", por não ter lhe oferecido brindado um ambiente trabalhista seguro após o incidente.

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