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Saúde de filha de ex-espião russo melhora rapidamente, diz hospital

Yulia Skripal está internada desde seu envenenamento com agente neurotóxico em 4 de março em Salisbury (sudoeste da Inglaterra)

Envenenamento: seu pai ainda está em estado crítico, mas estável, segundo o estabelecimento (Peter Nicholls/Reuters)

Envenenamento: seu pai ainda está em estado crítico, mas estável, segundo o estabelecimento (Peter Nicholls/Reuters)

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AFP

Publicado em 29 de março de 2018 às 12h41.

Última atualização em 29 de março de 2018 às 16h02.

O estado de saúde de Yulia Skripal, filha do ex-espião russo Serguei Skripal, "está melhorando rapidamente", indicou nesta quinta-feira o hospital onde são tratados pai e filha desde seu envenenamento com agente neurotóxico em 4 de março em Salisbury (sudoeste da Inglaterra).

Yulia Skripal "não está mais em estado crítico, sua condição agora é estável", indicou o hospital de Salisbury.

Seu pai ainda está em estado crítico, mas estável, segundo o estabelecimento.

De acordo com os investigadores, o pai, de 66 anos, e sua filha, 33 anos, tiveram o primeiro contato com o agente tóxico na casa de Serguei Skripal.

"Especialistas determinaram que a maior concentração do agente neurotóxico estava na porta de entrada do domicílio", informou na quarta-feira a polícia em um comunicado.

Londres acusa a Rússia de ser responsável por este envenenamento, o que Moscou nega. O caso desencadeou uma crise diplomática sem precedentes desde a Guerra Fria.

Seguindo a liderança do Reino Unido, que expulsou 23 diplomatas russos, mais de 25 países anunciaram medidas semelhantes desde o início da semana.

A investigação sobre o envenenamento, que envolve quase 250 especialistas, pode levar meses.

Cerca de 500 testemunhas foram identificadas pelos investigadores e a polícia está analisando mais de 5.000 horas de imagens de câmeras de segurança.

"Aqueles que moram no bairro dos Skripal podem esperar que policiais, mas quero reafirmar que os riscos são muito baixos e que as buscas são feitas por precaução", indicou na quarta-feira Dean Haydon, um dos responsáveis pelo serviço de contraterrorismo da polícia de Londres.

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