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Sarkozy recorrerá sobre ser julgado por financiamento em campanha

O advogado de Sarkozy, destacou que só um dos dois juízes instrutores do chamado "Caso Bygmalion" assinou o envio do ex-presidente a julgamento

Nicolas Sarkozy: outras 13 pessoas, encarregadas da campanha de Sarkozy e diretores da Bygmalion, também foram enviadas perante o juiz (AFP)

Nicolas Sarkozy: outras 13 pessoas, encarregadas da campanha de Sarkozy e diretores da Bygmalion, também foram enviadas perante o juiz (AFP)

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EFE

Publicado em 7 de fevereiro de 2017 às 11h52.

Paris - O ex-presidente da França Nicolas Sarkozy recorrerá da decisão de ser enviado a julgamento pelo suposto recebimento de financiamento ilegal na campanha presidencial de 2012, indicou sua defesa nesta terça-feira.

O advogado de Sarkozy, Thierry Herzog, destacou em comunicado que só um dos dois juízes instrutores do chamado "Caso Bygmalion" assinou o envio do ex-presidente a julgamento, uma ação "muito pouco habitual" que, em sua opinião, "ilustra a inanidade da decisão".

Segundo ele, seu cliente já pagou uma multa depois que o Conselho Constitucional assinalou, em julho de 2013, que o limite de despesa permitido foi ultrapassado.

À época, Sarkozy pagou próprio bolso 363.615 euros (R$ 1.214.328), enquanto, através de uma coleta lançada aos militantes e simpatizantes do partido ele arrecadou os quase 12 milhões de euros (R$ 40.075.181) que o Estado pagou a ele como despesa de campanha e que a Justiça determinou a devolução.

Herzog considerou "fantasioso" o valor de 42,8 milhões de euros (R$ 1.429.348.141) que a acusação considera que custou a campanha de Sarkozy em 2012 e que tentaram esconder das autoridades através de uma rede de faturas falsas através da empresa de comunicação Bygmalion.

Outras 13 pessoas, encarregadas da campanha de Sarkozy e diretores da Bygmalion, também foram enviadas perante o juiz pelo magistrado instrutor.

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