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Sarkozy e sindicatos se enfrentam por reforma da previdência

Os sindicatos têm um histórico de impedir reformas e já prometeram que serão tão teimosos quanto Sarkozy

Presidente da França enfretará resistência dos sindicadots

Presidente da França enfretará resistência dos sindicadots

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Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2010 às 12h43.

Paris - O presidente francês Nicolas Sarkozy enfrenta uma semana de tudo ou nada para a impopular reforma da previdência que ele tenta aprovar.

Sindicatos dos ferroviários, dos caminhoneiros, dos trabalhadores de refinarias e manifestantes no país todo estão aumentando a pressão para que o presidente desista da idéia antes de ela ser votada no Senado. Durante meses de oposição a seu plano de aumentar a idade de aposentadoria na França, uma medida para reduzir o déficit público, Sarkozy prometeu não ceder aos poderosos sindicatos do país

.Os sindicatos têm um histórico de impedir reformas e já prometeram que serão tão teimosos quanto Sarkozy.

Esta semana a determinação do presidente será testada de verdade em meio ao risco de a gasolina começar a desaparecer dos postos, de caminhões ficarem estacionados e de mais manifestantes tomarem as ruas do país.

Trabalhadores em todas as 12 refinarias francesas estão em greve. Se eles continuarem parados, os postos vão começar a ficar sem combustível pelo meio da semana, segundo a indústria petrolífera local. Nesse caso, o governo terá de começar a utilizar suas reservas estratégicas.

Até agora, menos de dois por cento dos postos franceses foram afetados e os principais aeroportos do país ainda têm combustível suficiente para continuar a operar por tempo indeterminado.

Temores de que o principal aeroporto da França, o Roissy Charles de Gaulle, fique sem combustível nas próximas 48 horas foram afastados pelo ministro dos transportes Dominique Bussereau, que disse à Rádio Europa 1 no domingo que o oleoduto que supre o aeroporto continua a funcionar.

"Não há nada com que se preocupar em relação à Roissy. Podemos continuar a alimentá-lo de combustível por tempo indeterminado", disse ele.

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