Mundo

Sarkozy diz que é preciso colocar Grécia e Itália 'nos trilhos'

Presidente francês disse que concentrará seus esforços para salvar a Europa e avisou que não há outra alternativa

Nicolas Sarkozy: 'Lutarei com todas as minhas forças para preservar a solidariedade e a força da Europa'  (David Ramos/Getty Images)

Nicolas Sarkozy: 'Lutarei com todas as minhas forças para preservar a solidariedade e a força da Europa' (David Ramos/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2011 às 12h08.

Paris - O presidente francês, Nicolas Sarkozy, assegurou nesta sexta-feira que está disposto a defender a Europa com "todas as (suas) forças", razão pela qual terá que "colocar novamente nos trilhos" Grécia e Itália.

"Lutarei com todas as minhas forças para preservar a solidariedade e a força da Europa", declarou em um breve discurso nas redes de televisão TF1 e France2, ao término de uma cerimônia comemorativa do Armistício da I Guerra Mundial, nos Campos Elíseos.

"É a herança que recebemos de nossos avós e nossos pais, não temos direito a dilapidá-la", insistiu o chefe de Estado.

"Para França e Alemanha, há duas soluções. A convergência e a paz ou a divergência e o confronto. A convergência e a paz são a Europa. Defenderei esta Europa com todas as minhas forças. Não há outras alternativas", disse o presidente francês.

"A Europa é uma conquista, mas é uma conquista que é preciso defender", ressaltou.

Sarkozy se esquivou de uma pergunta sobre suas críticas à União Europeia, que convocou na quinta-feira a França a aprofundar os planos de austeridade.

"O que é preciso é colocar novamente nos trilhos a Grécia, o que está ocorrendo, e nossos amigos italianos (...), é o que está sendo feito", disse.

Segundo Sarkozy, "nesta crise mundial é preciso encontrar a força, a energia, o valor para que a França continue sendo uma das grandes nações do mundo e uma das primeiras da Europa".

Acompanhe tudo sobre:PolíticosPaíses ricosEuropaItáliaPiigsCrises em empresasGréciaCrise gregaNicolas Sarkozy

Mais de Mundo

"Hamas sentiu o nosso poder, atacamos Gaza com 153 toneladas de bombas", afirma Netanyahu

Presidente eleito da Bolívia afirma que vai retomar relações com os EUA após quase 20 anos

Cidadania espanhola 'facilitada' acaba nesta quarta-feira; saiba o que muda na Lei dos Netos

Número de mortos por inundações e deslizamentos no México chega a 76