Mundo

Sarkozy critica semana de 35 horas de trabalho na França

Sarkozy disse que 'o trabalho não se compartilha' porque, 'dividindo o trabalho, não se acham empregos, se destroem'

'Quero ser o porta-voz dessa França que quer viver de seu trabalho', declarou o atual presidente francês (Eric Feferberg/AFP)

'Quero ser o porta-voz dessa França que quer viver de seu trabalho', declarou o atual presidente francês (Eric Feferberg/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de fevereiro de 2012 às 17h36.

Paris - O presidente da França e candidato à reeleição, Nicolas Sarkozy, criticou nesta quinta-feira o período de 35 horas de trabalho por semana vigente no país durante seu segundo grande comício de campanha eleitoral, realizado nesta quinta-feira na cidade de Lille, onde discursou principalmente aos assalariados.

Sarkozy disse que 'o trabalho não se compartilha' porque, 'dividindo o trabalho, não se acham empregos, se destroem', destacou Sarkozy em uma clara alusão à jornada de trabalho que resulta em 35 horas semanais e que rege na França desde que foi reduzida em 2000 pelo então governo socialista.

Candidato à reeleição pelo partido UMP, Sarkozy não antecipou nenhuma proposta concreta em quase uma hora de discurso, e, numa cidade de características industriais, preferiu insistir sobre ideias como o 'respeito ao trabalhador'.

'Quero ser o porta-voz dessa França que quer viver de seu trabalho', declarou o atual presidente francês, que, segundo as pesquisas de opinião, deve perder para o socialista François Hollande no pleito de 6 de maio.

Acompanhe tudo sobre:EuropaFrançaMercado de trabalhoNicolas SarkozyPaíses ricosPolíticos

Mais de Mundo

Imigração dos EUA se desculpa após deter cidadãos americanos que falavam espanhol

EUA congelam financiamento federal para ONGs que atendem migrantes

Trump confirma contatos com Moscou para repatriar vítimas russas de acidente aéreo

Após acidente, Trump ordena revisão de protocolo aéreo e mudanças de contratação feitas com Biden