Mundo

Sarkozy afirma que aviões franceses já estão combatendo na Líbia

Segundo ele, os pilotos fazem voos de reconhecimentos e estão orientados a impedir agressões contra civis

O governante líbio, Muammar Kadafi, "menosprezou esta advertência" e "intensificou" sua ofensiva, ressaltou Sarkozy (Andreas Rentz/Getty Images)

O governante líbio, Muammar Kadafi, "menosprezou esta advertência" e "intensificou" sua ofensiva, ressaltou Sarkozy (Andreas Rentz/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de março de 2011 às 13h30.

Paris - O presidente da França, Nicolas Sarkozy, anunciou neste sábado que aviões franceses já estão combatendo na Líbia os ataques das tropas leais ao líder Muammar Kadafi sobre a população civil.

Sarkozy anunciou que os países reunidos na Cúpula de Paris acordaram a aplicação da resolução do Conselho de Segurança da ONU sobre a Líbia, que autoriza o uso da força neste país.

"Já combatemos ataques. Aviões franceses estão preparados para impedir novos ataques", declarou Sarkozy. Segundo ele, os pilotos fazem voos de reconhecimentos e estão orientados a impedir agressões contra civis.

Ele disse ainda que os países reunidos em Paris decidiram aplicar "todos os meios necessários, inclusive militares", para garantir a aplicação da resolução 1973 do Conselho de Segurança, aprovada na última quinta-feira.

"Desde ontem, enviamos uma advertência que, sem um cessar-fogo imediato, recorreríamos a meios militares", destacou o presidente, em uma declaração feita no Palácio do Eliseu ao término da Cúpula.

O governante líbio, Muammar Kadafi, "menosprezou esta advertência" e "intensificou" sua ofensiva, ressaltou Sarkozy.

O líder francês disse que "ainda é tempo" para Kadafi cumprir todos os requerimentos da comunidade internacional.

"É uma grave decisão", reconheceu o presidente, que garantiu que "a França está decidida a assumir seu papel perante a História".

Acompanhe tudo sobre:PolíticosPaíses ricosEuropaFrançaGuerrasÁfricaLíbiaMuammar Kadafi

Mais de Mundo

Israel intensifica preparativos para ofensiva em Gaza

Putin e Trump: mídia russa reage de forma negativa ao encontro de presidentes no Alasca

Venezuela se prepara para reação militar contra os EUA com 4,5 milhões de paramilitares mobilizados

Incerteza sobre aliança com os EUA leva Japão a reabrir debate sobre armas nucleares