São Paulo: cidade ficou em uma das últimas posições do ranking (Germano Lüders/Exame)
Repórter de macroeconomia
Publicado em 8 de abril de 2024 às 19h01.
Última atualização em 8 de abril de 2024 às 19h11.
Zurique, na Suíça, é a cidade mais avançada na adoção de tecnologias de Smart Cities ("cidades inteligentes"), aponta ranking do Instituto de Gerenciamento do Desenvolvimento (IMD), divulgado nesta terça, 9.
O estudo IMD Smart Cities Index 2024 levou em conta o desempenho técnico em vários indicadores com respostas dos moradores. Na versão atual, não há nenhuma cidade das Américas no top 20. A primeira delas, Nova York, aparece na posição 35. Veja abaixo o top 20:
"No ano passado, muitas cidades dos EUA subiram, mas caíram em 2024. Neste ano, há eleições no horizonte e as pessoas se tornam mais críticas sobre as áreas que precisam de melhorias", disse Bruno Lanvin, presidente do Smart City Observatory, que ajudou a organizar o estudo.
O ranking é elaborado pelo IMD (Instituto de Gerenciamento do Desenvolvimento), que tem sede em Lausanne, na Suíça, que inclui o Smart City Observatory, em parceria com o WeGo (World Smart Sustainable Cities Organization), baseado em Seul.
O estudo também questionou os moradores sobre questões como o uso de transações sem dinheiro físico, se ficam confortáveis em usar reconhecimento facial e em ceder informações pessoais para melhorar o trânsito, entre outros temas.
As cidades brasileiras aparecem em posições baixas. Brasília, a melhor colocada, veio em 131º lugar. São Paulo ficou em 133º e o Rio de Janeiro em 140º. A lista tem ao todo 143 cidades. Ambas caíram duas ou três posições em relação ao ranking do ano passado.
Assim, Brasília ficou na categoria C, e Rio e São Paulo ficaram na categoria D, a mais baixa de uma escala que vai até AAA.
Os pesquisadores questionaram quais são as maiores preocupações dos moradores de cada cidade. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, a segurança e os serviços de saúde foram mais citadas, em 1º e 2º lugar, respectivamente. Em Brasília, os serviços de saúde foram citados em 1º lugar, e a segurança veio em 2º.