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Santos fala em "0 mortes" durante cessar-fogo com Farc

O governo e as Farc alcançaram um acordo de paz depois de quase quatro anos de diálogos


	Juan Manuel Santos: o governo e as Farc alcançaram um acordo de paz depois de quase quatro anos de diálogos
 (HO/AFP)

Juan Manuel Santos: o governo e as Farc alcançaram um acordo de paz depois de quase quatro anos de diálogos (HO/AFP)

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Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2016 às 19h03.

Bogotá - O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, afirmou nesta segunda-feira que nos 15 dias de vigência do cessar-fogo e de hostilidades entre o governo e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), após o acordo de paz alcançado em Havana, não foram registrados nem mortos nem feridos.

"De 5 a 11 de setembro de 2010 houve 23 mortos e 19 feridos entre civis, soldados e policiais, e também guerrilheiros por conta do conflito com as Farc, enquanto nesta última semana novamente repetimos zero. Zero mortos, zero feridos entre civis soldados, policiais", detalhou o presidente.

Ao instalar o componente do governo que faz parte do mecanismo tripartite encarregado da monitoração e verificação do cessar-fogo bilateral e definitivo com as Farc, Santos disse que "hoje podemos ver cada vez com maior clareza o que é viver em um país sem conflito, normal".

O governo e as Farc alcançaram um acordo de paz depois de quase quatro anos de diálogos em Havana que esperam assinar protocolarmente no próximo dia 26 de setembro em Cartagena.

"São centenas de milhares de famílias as que hoje vivem e sentem a tranquilidade de saber que seus ENTES queridos não estão em risco por culpa do conflito", declarou o presidente.

Do mecanismo tripartite para verificar o cessar-fogo bilateral e definitivo e o abandono de armas por parte da guerrilha fazem parte as Farc, a ONU e uma equipe do governo nacional.

Precisamente hoje Santos iniciou o Comando Conjunto de Monitoração e Verificação, que contará com 1.500 homens e mulheres das forças militares e da Unidade Policial para a Edificação da Paz, que terá 2.500 membros. EFE

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