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Sanções contra Rússia entrarão em vigor em algumas horas

Sanções estipuladas pela União Europeia contra a Rússia pela anexação da Crimeia entrarão em vigor em algumas horas


	O presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy: "sanções contra a Rússia terão efeito legal nesta tarde"
 (REUTERS/Laurent Dubrule)

O presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy: "sanções contra a Rússia terão efeito legal nesta tarde" (REUTERS/Laurent Dubrule)

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Da Redação

Publicado em 21 de março de 2014 às 13h40.

Bruxelas - As sanções estipuladas pela União Europeia (UE) contra a Rússia pela anexação da Crimeia entrarão em vigor em algumas horas, mas já estão tendo um impacto nos investimentos russos, afirmou nesta sexta-feira o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy.

"As sanções contra a Rússia terão efeito legal nesta tarde, mas sua sombra já afeta os investimentos da Rússia", disse Van Rompuy ao término do Conselho Europeu trimestral, dedicado quase que exclusivamente à crise ucraniana.

Além disso, afirmou que as medidas restritivas, que afetam 33 ucranianos e russos envolvidos no referendo e na anexação da Crimeia à Rússia, "não são um fim em si mesmas, mas um desejo de negociação para uma solução pacífica dentro da lei internacional".

O político europeu se referiu também aos aspectos políticos do acordo de associação assinado hoje com a Ucrânia.

"A assinatura é um sinal de solidariedade com a Ucrânia e de apoio as suas aspirações e desejos de mudança", afirmou Van Rompuy.

O presidente do Conselho Europeu afirmou também que foram discutidas formas de diminuir a dependência energética da União Europeia (UE) das importações russas.

Já o presidente do Executivo comunitário, José Manuel Durão Barroso, afirmou na entrevista coletiva final que "as conversas sobre a Ucrânia refletem a necessidade" de se construir "uma autêntica política energética europeia".

"Reduzir nossa dependência energética, especialmente no que se refere à Rússia, foi uma parte fundamental das discussões", explicou Van Rompuy.

Para conseguir isso, a UE estuda diminuir sua demanda de energia por meio de uma maior eficiência energética, diversificar as rotas de abastecimento dentro do bloco e expandir as fontes renováveis e a segurança energética nas fronteiras comunitárias e em direção aos países vizinhos. 

*Atualizada Às 13h40 do dia 21/03/2014

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