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Sánchez obtém maioria dos votos para formar governo de esquerda na Espanha

Sánchez conseguiu formar governo com o apoio da formação de esquerda Unidas Podemos (UP), com que formará uma coalizão formal

Pedro Sanchéz: votação põe fim a um bloqueio político na Espanha que existia desde as eleições gerais realizadas em 28 de abril do ano passado (Europapress/Getty Images)

Pedro Sanchéz: votação põe fim a um bloqueio político na Espanha que existia desde as eleições gerais realizadas em 28 de abril do ano passado (Europapress/Getty Images)

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EFE

Publicado em 7 de janeiro de 2020 às 11h29.

Madri — Pedro Sánchez, líder do Partido Socialista (PSOE), conseguiu nesta terça-feira a maioria de votos no Congresso da Espanha, para obter um novo mandato como presidente do governo, ao conseguir 167 votos favoráveis, 165 contrários, em sessão que contou com 18 abstenções.

A vitória de hoje aponta que o país terá o primeiro governo de coalizão na história recente, com mais inclinação para a esquerda, após a confirmação apertada entre os parlamentares.

A votação põe fim a um bloqueio político na Espanha que existia desde as eleições gerais realizadas em 28 de abril do ano passado, em que o PSOE também venceu, mas não conseguiu formar uma maioria, o que obrigou a realização de novo pleito, em 10 de novembro.

Sánchez conseguiu formar governo com o apoio da formação de esquerda Unidas Podemos (UP), com que formará uma coalizão formal, que terá o apoio de vários pequenos regionais e nacionalistas.

Os partidos independentistas de esquerda do País Basco e da Catalunha, EH-Bildu e ERC, respectivamente, se abstiveram.

Os votos contrários vieram dos partidos de direita e extrema-direita, Ciudadanos, PP, Vox; de duas legendas independentistas catalãs, JxCat e CUP, além de várias outras formações regionais de cunho conservador.

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