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Salmond: independência fará da Escócia um país mais justo

O chefe do governo regional escocês defendeu a realização de um plebiscito sobre a independência em 2014


	O chefe do governo escocês, Alex Salmond: "se acho que a independência ganhará a campanha? Sim, eu acho"
 (Andy Buchanan/AFP)

O chefe do governo escocês, Alex Salmond: "se acho que a independência ganhará a campanha? Sim, eu acho" (Andy Buchanan/AFP)

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Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2012 às 13h23.

Londres - O chefe do governo regional da Escócia, Alex Salmond, disse nesta segunda-feira que a independência tornará a região "uma sociedade mais próspera e justa", embora tenha frisado que aceitará o resultado do plebiscito seja ele qual for.

Salmond classificou como "histórica" e "um importante passo adiante na viagem em direção a um autogoverno" a assinatura de um acordo entre o Executivo do Reino Unido e o da Escócia para a realização de um plebiscito sobre a independência em 2014.

"Se acho que a independência ganhará a campanha? Sim, eu acho. Acho que ganharemos ao dar uma visão positiva sobre um futuro melhor para nosso país, tanto econômica como socialmente", disse o líder nacionalista escocês durante entrevista coletiva após assinar o acordo com o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron.

Salmond afirmou ainda que a assinatura do acordo entre Londres e Edimburgo "prepara o caminho para a decisão mais importante que nosso país, a Escócia, tomará em centenas de anos".

O ministro escocês, que disse estar disposto a debater com David Cameron durante a campanha sobre a conveniência de seguir no Reino Unido, disse que a independência será benéfica para todos.

Após a chegada ao poder dos trabalhistas em 1997, o governo britânico concedeu à Escócia, em 1998, autonomia para decidir muitos de seus assuntos, com exceção de alguns setores, como defesa e relações exteriores. 

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