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Saída de sócios não compromete Belo Monte, diz Lobão

Ministro acredita que caso ocorram desistências, novos grupos poderão entrar no consórcio para construção da usina

Lobão: a saída de sócios não vai atrapalhar a obra (Antônio Cruz/ABr)

Lobão: a saída de sócios não vai atrapalhar a obra (Antônio Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 1 de junho de 2011 às 12h48.

Por Renato Andrade

Brasília - O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou hoje que a eventual saída de sócios do consórcio que irá tocar a construção da usina de Belo Monte, no Rio Xingu (PA), não irá comprometer em nada o empreendimento. Lobão lembrou que, quando a Bertin deixou o consórcio Norte Energia houve "uma fila" de pretendentes de grandes empresas para assumir a participação do grupo.

Segundo o ministro, caso outros sócios deixem o consórcio, as empresas que ainda permanecerem no grupo podem assumir essa participação ou novas empresas poderão se juntar ao consórcio. Lobão participa hoje de anúncio, no Palácio do Planalto, das ações que serão tomadas pelo governo federal para o desenvolvimento sustentável do Xingu, região onde será instalada a usina de Belo Monte.

Energia nuclear

O ministro afirmou que o governo ainda não tem uma decisão definitiva sobre a construção de quatro novas usinas nucleares no País. Segundo ele, a criação dessas usinas está sendo reavaliada por técnicos de seu ministério e por integrantes do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).

A decisão de reavaliar a instalação ou não das usinas foi tomada pelo ministro após o acidente na usina de Fukushima, no Japão. Ao ser questionado se o governo poderia desistir de construir as usinas, Lobão afirmou: "Essa é uma hipótese que está sendo avaliada".

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