Mundo

Rússia suspende fornecimento de gás à Ucrânia

Após uma nova interrupção durante o verão (hemisfério norte), o fornecimento de gás foi retomado em outubro graças a um acordo


	Logo da Gazprom: quase 15% do gás consumido na Europa transita pelo território ucraniano
 (Maxim Shemetov/Reuters)

Logo da Gazprom: quase 15% do gás consumido na Europa transita pelo território ucraniano (Maxim Shemetov/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2015 às 08h52.

A Rússia suspendeu nesta quarta-feira o fornecimento de gás à Ucrânia, novamente, por falta de pagamento de Kiev, o que representa um grave risco para o abastecimento de gás russo à Europa, anunciou a empresa Gazprom.

Após uma nova interrupção durante o verão (hemisfério norte), o fornecimento de gás foi retomado em 12 de outubro graças a um acordo que estabelecia o pagamento antecipado por Kiev dos volumes solicitados.

Às 7H00 GMT (5H00 de Brasília), a empresa ucraniana "Naftogaz retirou a totalidade de volumes de gás pagos com antecedência", mas não efetuou nenhum adiantamento, afirma a Gazprom em um comunicado.

A Gazprom alertou ainda para o nível "insuficiente" de reservas subterrâneas no território ucraniano destinadas a garantir o trânsito de gás para a Europa, uma advertência do "grave risco" para o abastecimento.

Quase 15% do gás consumido na Europa transita pelo território ucraniano.

Este novo episódio do conflito do gás entre Moscou e Kiev coincide com uma escalada da tensão entre os países, após a sabotagem no fim de semana de duas linhas de alta tensão na Ucrânia, o que deixou no escuro a Crimeia, península anexada pela Rússia em março de 2014.

Além disso, a Ucrânia anunciou na segunda-feira a suspensão das entregas de mercadorias na Crimeia.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEmpresasEuropaGásGazpromIndústria do petróleoRússiaUcrânia

Mais de Mundo

França continua tentando bloquear acordo UE-Mercosul, diz Macron

Israel libertará 620 palestinos neste sábado — entre eles detento que está há 45 anos na prisão

Trump demite chefe do Exército dos EUA e anuncia substituto

Novo coronavírus: veja o que se sabe até agora sobre o vírus descoberto na China