Mundo

Rússia suspende envio de petróleo à China após terremoto

A empresa Transneft, disse que suspendeu temporariamente as exportações de petróleo para a China e o transporte para o porto russo de Kozmino, no extremo leste do país

Autoridades russas afirmaram que não havia registro de vítimas ou danos significativos à infraestrutura (Richard Heathcote/Getty Images)

Autoridades russas afirmaram que não havia registro de vítimas ou danos significativos à infraestrutura (Richard Heathcote/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2011 às 08h42.

Moscou - A empresa russa que detém o monopólio dos oleodutos do país, a Transneft, disse que suspendeu temporariamente as exportações de petróleo para a China e o transporte para o porto russo de Kozmino, no extremo leste do país, depois de um terremoto, acrescentando que o oleoduto ESPO não foi danificado e que entregas seriam retomadas nesta sexta-feira.

O Serviço Geológico dos EUA disse que um terremoto de magnitude 6,1 atingiu às 3h10 (horário de Brasília) desta sexta-feira a região de Amur, na Rússia, cerca de 5.150 quilômetros a leste de Moscou e 2.010 quilômetros ao norte de Heilongjiang, na China.

Autoridades russas afirmaram que não havia registro de vítimas ou danos significativos à infraestrutura.

"A empresa suspendeu entregas como uma medida preventiva. A Transneft prevê abalos secundários, mas teoricamente as transmissões devem ser retomadas hoje", disse um porta-voz da empresa à Reuters.

O oleoduto Sibéria Oriental-Oceano Pacífico, lançado em 1o de janeiro, transporta 300 mil barris de petróleo por dia para a China, enquanto outros 300 mil barris são levados via linha ferroviária para Kozimo.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaDesastres naturaisEnergiaEuropaIndústriaIndústria do petróleoIndústrias em geralPetróleoRússiaTerremotos

Mais de Mundo

Diplomatas de 24 países faziam parte de delegação alvejada em Jenin por forças israelenses

Suprema Corte de Israel diz que demissão de chefe de serviço de segurança foi ilegal

Mais de 48 mil isolados e 300 retirados de áreas afetadas por inundações na Austrália

Governo da Argentina decreta desregulamentação do transporte marítimo e fluvial