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Rússia retoma ataques contra várias regiões da Ucrânia

Perto de Kiev, as forças de defesa ucranianas derrubaram dois mísseis de cruzeiro, assim como drones suicidas, segundo a administração militar da cidade

Na cidade de Dnipro (centro-leste da Ucrânia), oito pessoas, incluindo uma adolescente de 15 anos, ficaram feridas em um bombardeio (AFP/Reprodução)

Na cidade de Dnipro (centro-leste da Ucrânia), oito pessoas, incluindo uma adolescente de 15 anos, ficaram feridas em um bombardeio (AFP/Reprodução)

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AFP

Publicado em 17 de novembro de 2022 às 07h51.

Última atualização em 17 de novembro de 2022 às 07h51.

A Rússia executou nesta quinta-feira (17) uma nova onda de ataques em várias regiões da Ucrânia, onde foram registradas as primeiras nevascas em meio a cortes de energia elétrica provocados pelos bombardeios das tropas de Moscou.

Na cidade de Dnipro (centro-leste da Ucrânia), oito pessoas, incluindo uma adolescente de 15 anos, ficaram feridas em um bombardeio, informou o prefeito Borys Filatov no Facebook.

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Duas "infraestruturas" foram atingidas na cidade, informou a presidência ucraniana, sem revelar o que exatamente foi afetado.

Perto de Kiev, as forças de defesa ucranianas derrubaram dois mísseis de cruzeiro, assim como drones suicidas, segundo a administração militar da cidade.

Um correspondente da AFP observou um dos mísseis sobrevoando uma área residencial da zona leste da capital.

Na região de Odessa (sul), os russos atacaram uma infraestrutura e três pessoas ficaram feridas, segundo a administração regional.

Os ataques coincidem com as primeiras nevascas na Ucrânia, que enfrenta cortes de energia elétrica generalizados em consequência dos ataques russos direcionados especificamente contra as infraestruturas energéticas, segundo Kiev.

A operadora nacional de energia elétrica, Ukrenergo, anunciou a prorrogação dos cortes de energia elétrica nesta quinta-feira devido ao "agravamento da situação".

Em Kiev, coberta por uma leve camada de neve, muitos bairros ficaram sem eletricidade. O governador regional, Oleksii Kouleba, alertou na quarta-feira que a próxima semana será "difícil", com temperaturas que podem cair a 10 graus negativos.

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