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Rússia retira quase metade de sua força aérea da Síria

Na segunda-feira, o presidente russo, Vladimir Putin, ordenou que o grosso do contingente militar da Rússia estacionado em solo sírio


	Síria: o número exato de aviões que a Rússia mantinha na base de Hmeymim, na província de Latakia, é secreto
 (REUTERS/Bassam Khabieh)

Síria: o número exato de aviões que a Rússia mantinha na base de Hmeymim, na província de Latakia, é secreto (REUTERS/Bassam Khabieh)

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Da Redação

Publicado em 16 de março de 2016 às 12h08.

Moscou - Pouco menos de metade das aeronaves da Força Aérea da Rússia localizadas na Síria se retirou do país nos últimos dois dias, de acordo com um cálculo da Reuters que leva a crer que o Kremlin está acelerando sua saída parcial.

Na segunda-feira, o presidente russo, Vladimir Putin, ordenou que o grosso do contingente militar da Rússia estacionado em solo sírio seja retirado depois de cinco meses de ataques aéreos, afirmando que o Kremlin teve sucesso na maioria de seus objetivos.

O número exato de aviões que a Rússia mantinha na base de Hmeymim, na província de Latakia, é secreto.

Mas análises de imagens de satélite, bombardeios e comunicados do Ministério da Defesa dão a entender que Moscou tinha cerca de 36 caças no país.

Pelo menos 15 deles partiram nos últimos dois dias, mostrou uma análise de imagens da televisão estatal feita pela Reuters, incluindo caças Su-24, Su-25, Su-30 e Su-34 .

A Reuters não conseguiu verificar de forma independente a movimentação dos aviões, e foi impossível determinar se outras aeronaves estão chegando à Síria para substituir as que estão partindo.

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