Mundo

Rússia rejeita interferência externa em conflito na Venezuela

Segundo o diplomata russo para a América Latina, o país defende o restabelecimento do diálogo interno na Venezuela

Venezuela: o diplomata enfatizou que a Rússia rejeita a "interferência externa" na resolução do conflito (Christian Veron/Reuters)

Venezuela: o diplomata enfatizou que a Rússia rejeita a "interferência externa" na resolução do conflito (Christian Veron/Reuters)

E

EFE

Publicado em 5 de julho de 2017 às 16h52.

Moscou - A Rússia insistiu nesta quarta-feira em sua rejeição à interferência externa no conflito político na Venezuela e defendeu o diálogo entre governo e oposição para garantir a paz no país sul-americano.

"A Rússia defende o restabelecimento do diálogo interno, e de negociações sérias e responsáveis voltadas a buscar um compromisso e garantir a paz no país", disse hoje o diretor para a América Latina do Ministério das Relações Exteriores russo, Alexander Schetinin.

O diplomata também enfatizou que a Rússia rejeita a "interferência externa" na resolução do conflito político, durante a recepção oficial organizada em Moscou pela Embaixada da Venezuela na Rússia por causa do Dia da Independência que é celebrado hoje no país sul-americano.

Além disso, Schetinin leu o telegrama que o presidente russo Vladimir Putin enviou hoje ao chefe de Estado venezuelano Nicolás Maduro.

"Receba as mais sinceras felicitações pela festividade nacional. As relações russo-venezuelanas têm um caráter estratégico. Nossos países acumularam uma notável experiência em cooperação em âmbitos muito diversos", disse Schetinin, ao citar o governante russo.

O desenvolvimento das relações bilaterais "responde a interesses básicos dos povos da Rússia e da Venezuela e ao fortalecimento da estabilidade e da segurança regional", acrescentou Putin em sua carta a Maduro.

Acompanhe tudo sobre:DiplomaciaNicolás MaduroRússiaVenezuela

Mais de Mundo

Irã manterá diálogos sobre seu programa nuclear com França, Alemanha e Reino Unido

Eleições na Romênia agitam país-chave para a Otan e a Ucrânia

Irã e Hezbollah: mísseis clonados alteram a dinâmica de poder regional

Ataque de Israel ao sul do Líbano deixa um militar morto e 18 feridos