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Rússia realiza manobras que simulam ataque nuclear em massa

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, dirigiu manobras militares em que as forças espaciais russas foram submetidas a simulação de ataque nuclear em massa


	Presidente russo Vladimir Putin: "no mundo segue havendo muitas ameaças e desafios"
 (Maxim Shemetov/Reuters)

Presidente russo Vladimir Putin: "no mundo segue havendo muitas ameaças e desafios" (Maxim Shemetov/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2014 às 10h29.

Moscou - O presidente da Rússia, Vladimir Putin, dirigiu nesta quinta-feira manobras militares em que as forças espaciais russas foram submetidas a uma simulação de ataque nuclear em massa com uso de mísseis intercontinentais.

"Todos tivemos a oportunidade de corroborar a alta preparação e coordenação das forças ofensivas e defensivas de nosso país. No mundo segue havendo muitas ameaças e desafios", disse Putin em declarações às agências locais.

As forças estratégicas russas conseguiram contornar o ataque perpetrado por um suposto inimigo durante os exercícios de alta precisão realizados no polígono de Priozersk, em território do vizinho Cazaquistão.

De acordo com o Ministério da Defesa da Rússia, os sistemas de defesa antimísseis Amur conseguiram derrubar os mísseis balísticos inimigos com precisão.

Durante os exercícios militares realizados hoje, as forças russas também efetuaram um lançamento de teste do míssil intercontinental Topol, que é capaz de burlar qualquer escudo antimíssil e se mostra como uma das armas mais temidas do arsenal nuclear russo.

O Topol foi lançado a partir da base de Plesetsk, na parte europeia da Rússia, e alcançou seu alvo no polígono de Kura, na península de Kamchatka (Extremo Oriente).

Em seu arsenal, a Rússia conta com mais de mil mísseis Topol, aos que serão somados em breve ao também balístico Bulavá, que equipará os submarinos atômicos de nova geração.

Além disso, dois submarinos da frota russa também realizaram lançamentos de testes hoje, ambos de mísseis balísticos, desde os mares de Barents (norte) e Ojotsk (Extremo Oriente).

O teste contou com a assistência de Putin e dos presidentes de Belarus, Armênia, e os centro-asiáticos Quirguistão e Tadjiquistão.

As Forças Armadas "são as melhores fiadoras da soberania e integridade territorial da Rússia e possuem um importante papel na hora de garantir a segurança regional e global", acrescentou Putin.

Por sua parte, o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, destacou que a tríade nuclear russa - mísseis, submarinos atômicos e bombardeiros - se encontra em alerta permanente.

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