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Rússia planeja acordo de até US$30 bi em petróleo com China

Empréstimo será em troca de dobrar o fornecimento de petróleo ao país, fazendo de Pequim o maior consumidor de óleo russo

Logo da Rosneft em São Petersburgo: "pode ser uma combinação de opções de entrega. A linha estratégica é aumentar a oferta para a China", segundo fontes (Alexander Demianchuk/Files/Reuters)

Logo da Rosneft em São Petersburgo: "pode ser uma combinação de opções de entrega. A linha estratégica é aumentar a oferta para a China", segundo fontes (Alexander Demianchuk/Files/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2013 às 12h05.

Londres/Moscou - A Rosneft está buscando empréstimo de até 30 bilhões de dólares com a China em troca de dobrar o fornecimento de petróleo ao país, fazendo de Pequim o maior consumidor de óleo russo e ainda diversificando o fornecimento.

Quatro fontes da indústria familiarizadas com a situação disseram à Reuters que a Rosneft estava em negociações com empresa estatal da China CNPC sobre o empréstimo, semelhante a um negócio de 25 bilhões de dólares fechado entre as duas empresas na última década.

Naquela época, a Rosneft e a Transneft, que detém o monopólio de gasodutos na Rússia, pediram dinheiro para ajudar a Rosneft a adquirir os ativos da Yukos em um processo de nacionalização, com a construção de um gasoduto para abastecer a China com 300 mil barris de petróleo por dia durante 15 anos.

Desta vez, a Rosneft quer um novo empréstimo, em meio a uma aquisição de 55 bilhões de dólares da rival TNK-BP para se tornar o maior produtor mundial de petróleo dentre as empresas de capital aberto.

Principal empresa de petróleo da Rússia, controlada pelo Kremlin, está a considerar, em última análise, a duplicação do fornecimento para a China, disseram fontes.

"Pode ser uma combinação de opções de entrega. A linha estratégica é aumentar a oferta para a China", disse uma fonte familiarizada com a situação.

A razão por que a China está disposta a emprestar é simples. Eles possuem mais de 3 trilhões de dólares em reservas e procuram diversificar os seus investimentos", acrescentou, referindo-se a reservas internacionais chinesas.

A Rosneft e CNPC se recusaram a comentar.

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