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Rússia nega que tenha bombardeado cidade síria de Idlib

Em comunicado, porta-voz do governo frisou que o país não realiza ataques na região "desde o início de 2017"

Idlib: a região está controlada quase totalmente por facções rebeldes e islamitas (Ammar Abdullah)

Idlib: a região está controlada quase totalmente por facções rebeldes e islamitas (Ammar Abdullah)

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EFE

Publicado em 7 de fevereiro de 2017 às 13h21.

Moscou - A Rússia negou nesta terça-feira que sua força aérea tenha atacado a cidade síria de Idlib, onde morreram mais de 20 civis em um bombardeio, segundo fontes da oposição síria.

"Os aviões da Força Aérea da Rússia não efetuaram nem ontem, nem nesta semana, nem inclusive desde o início de 2017 nenhum ataque aéreo contra a cidade de Idlib", manifestou em comunicado o general Igor Konashenkov, porta-voz do Ministério da Defesa russo.

O general, que disse que Moscou já está acostumada com tais acusações na imprensa britânica com fontes anônimas de "Defesa Civil", tachou de "mentira" todas as informações sobre os bombardeios.

Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, pelo menos 26 pessoas, entre elas dez civis, morreram nesta terça-feira em bombardeios de aviões não identificados em Idlib, no noroeste da Síria.

A ONG detalhou que os aparelhos, que ainda não se sabe se eram russos ou da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos, lançaram dez ataques ao amanhecer contra diferentes pontos da cidade.

A região de Idlib está controlada quase totalmente por facções rebeldes e islamitas, algumas delas extremistas, como a Frente da Conquista do Levante (antiga Frente al Nusra, ex-filial síria da Al Qaeda).

Desde o acordo de cessar-fogo alcançado no final de dezembro entre o regime do presidente sírio, Bashar al Assad, e a oposição armada, a aviação russa se limitou a atacar as posições dos grupos jihadistas que não apoiaram a trégua.

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