Mundo

Rússia: Mais de 10 mil pessoas protestam em Moscou

Alegação de fraude eleitoral levou dezenas de milhares de pessoas às ruas

Opositores alegam que a eleição, vencida pelo Partido Rússia Unida, do premiê Vladimir Putin e do presidente Dmitri Medvedev, foi fraudada (Kirill Kudryavtsev/AFP)

Opositores alegam que a eleição, vencida pelo Partido Rússia Unida, do premiê Vladimir Putin e do presidente Dmitri Medvedev, foi fraudada (Kirill Kudryavtsev/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de dezembro de 2011 às 09h09.

Moscou - Mais de 10 mil pessoas compareceram às ruas de Moscou para participar de uma nova marcha da oposição, em protesto ao resultado das eleições parlamentares realizadas no país no dia 4 de dezembro, impondo mais um desafio ao primeiro-ministro Vladimir Putin.

Os manifestantes caminham por uma avenida em Moscou fechada ao tráfego, disse o correspondente da Associated France Press. Uma autoridade political afirmou que o total de manifestantes pode estar em 15 mil pessoas e que o evento poderá reunir até 50 mil pessoas.

Os opositores alegam que a eleição, vencida pelo Partido Rússia Unida, do premiê Vladimir Putin e do presidente Dmitri Medvedev, foi fraudada. Apesar das denúncias de fraude, o partido, que antes dominava dois terços do Parlamento, perdeu 20% de seus assentos na última votação. Putin, que governou o país entre 2000 e 2008, disputará a presidência novamente em março do ano que vem.

A alegação de fraude eleitoral levou dezenas de milhares de pessoas às ruas em todo o país nos dias seguintes à eleição, na maior demonstração de descontentamento popular desde a turbulenta década de 1990. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEuropaPaíses emergentesRússiaOposição política

Mais de Mundo

Portugal anuncia que reconhecerá o Estado da Palestina neste domingo, antecipando Assembleia da ONU

EUA apenas para os ricos? Trump lança programa de visto de moradia que pode custar até US$ 1 milhão

Exército israelense afirma que usará 'força sem precedentes' em Gaza

BC argentino volta a intervir no dólar e despeja US$ 670 milhões no mercado