ista de prédios de apartamentos e lojas que foram danificados pelo bombardeio russo em Orikhiv (Getty Images)
Redação Exame
Publicado em 8 de janeiro de 2024 às 07h31.
Última atualização em 8 de janeiro de 2024 às 07h40.
A Rússia realizou um ataque com mísseis em larga escala em toda a Ucrânia na segunda-feira, 8, segundo informa a agência Reuters. A força aérea da Ucrânia disse que o país estava sob várias ondas de ameaças de mísseis de cruzeiro e, em algumas regiões, de mísseis balísticos.
“O inimigo está atacando violentamente cidades pacíficas”, escreveu Oleksandr Vilkul, prefeito da cidade de Kryvyi Rih, no sul da Ucrânia, em seu canal no Telegram. Anatoliy Kurtiev, secretário do conselho municipal do sudeste de Zaporizhzhia, disse na rede que um ataque com mísseis à cidade deixou feridos.
Em outros lugares, pelo menos uma mulher ficou ferida em um ataque à segunda maior cidade da Ucrânia, Kharkiv, escreveu o prefeito, Ihor Terekhov. Ele disse que instalações industriais foram atingidas, causando incêndio.
Cinco explosões foram ouvidas na cidade de Zaporizhzhia, disse o governador regional Yuriy Malashko, e pelo menos duas pessoas ficaram feridas.
Os responsáveis militares ucranianos em outras cidades, incluindo Dnipropetrovsk e Khmelnytskyi, também afirmaram que as cidades estavam sob um “ataque massivo de mísseis” da Rússia.
Nos últimos dias, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse que aumentaria os ataques à Ucrânia. No último dia 3 de janeiro, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse que o país recebeu 500 mísseis e drones em apenas cinco dias. Nesse período, pelo menos 32 pessoas morreram em Kiev, 30 delas em um único ataque no dia 29 de dezembro.
Em seu discurso de fim de ano, Zelensky prometeu acabar com o Exército russo, que ocupa parte do território da Ucrânia desde o fim de fevereiro de 2022. Em 2024, o país contará com pelo menos um milhão de drones adicionais, além de aviões de combate F-16 fornecidos por aliados do Ocidente, afirmou Zelensky.