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Rússia lamenta sanções da UE e pede diálogo

Os países membros da UE pediram que sejam preparadas medidas de cunho econômico se Moscou mantiver seu avanço em território ucraniano além da península


	Soldado ucraniano monta guarda na região de Kherson, que fica ao lado da Crimeia: 'É uma pena que o Conselho Europeu tenha tomado uma decisão fora da realidade", disse porta-voz do Ministério das Relações Exteriores russo
 (Valentyn Ogirenko/Reuters)

Soldado ucraniano monta guarda na região de Kherson, que fica ao lado da Crimeia: 'É uma pena que o Conselho Europeu tenha tomado uma decisão fora da realidade", disse porta-voz do Ministério das Relações Exteriores russo (Valentyn Ogirenko/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 22 de março de 2014 às 10h49.

Moscou - A Rússia lamentou neste sábado as novas sanções adotadas pela União Europeia em represália pela anexação da Crimeia, promulgada ontem pelo presidente Vladimir Putin, e se reservou o direito de responder a Bruxelas com reciprocidade.

'É uma pena que o Conselho Europeu tenha tomado uma decisão fora da realidade. Acreditamos que é hora de voltar ao campo pragmático da cooperação que responde aos interesses de nossos países', disse hoje o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores russo, Aleksandr Lukashevich.

O porta-voz também afirmou que, apesar de sua vontade de diálogo, 'a parte russa se reserva o direito de dar uma resposta adequada à medida tomada' por Bruxelas.

Os países membros da UE ampliaram para 33 o número de cidadãos russos e ucranianos sancionados pela anexação da Crimeia à Rússia, e pediram que sejam preparadas medidas de cunho econômico se Moscou mantiver seu avanço em território ucraniano além da península.

O Kremlin, após a promulgação da incorporação da Crimeia e de Sebastopol à Rússia, dá por encerrado este processo apesar das críticas da comunidade internacional e dos protestos da Ucrânia, que tacham de anexação a união da península à federação russa. EFE

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