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Rússia investiga acusação sobre ataque a comboio humanitário

Os Estados Unidos responsabilizaram a Rússia pelo ataque e garantiram que "repensarão" se seguirão cooperando com o governo russo


	Ajuda humanitária: "Nossos militares estão verificando a informação sobre este ataque"
 (Bassam Khabieh / Reuters)

Ajuda humanitária: "Nossos militares estão verificando a informação sobre este ataque" (Bassam Khabieh / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 20 de setembro de 2016 às 08h57.

Moscou - Os militares <a href="https://exame.com.br/topicos/russia"><strong>russos </strong></a>estão verificando a informação sobre o <a href="https://exame.com.br/topicos/ataques-terroristas"><strong>ataque </strong></a>sofrido na segunda-feira por um comboio humanitário na <a href="https://exame.com.br/topicos/siria"><strong>Síria</strong></a>, do quais os Estados Unidos responsabilizaram Moscou, disse nesta terça-feira o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.</p>

"Não acredito que seja possível e nem justo em geral tirar conclusões infundadas. Nossos militares estão verificando a informação sobre este ataque", afirmou.

"Espero que possam conseguir informação de primeira mão e depois disso, faremos a declaração pertinente", acrescentou, em declarações aos jornalistas.

Ontem, um comboio de assistência, organizado pelo Crescente Vermelho Síria e a ONU, foi alvo de um bombardeio na zona de Urum al Kubra, no oeste de Aleppo, onde, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, morreram pelo menos 12 pessoas.

Os Estados Unidos responsabilizaram a Rússia pelo ataque e garantiram que "repensarão" se seguirão cooperando com o governo russo, que segundo sua opinião deve demonstrar "rápida e significativamente" se ainda estiver comprometido com o acordo para um cessar-fogo no país árabe.

"Não sabemos por enquanto se o ataque foi dos russos ou do regime (de Bashar al-Assad). Em qualquer caso, os russos têm a responsabilidade de não fazer esse tipo de ataques e de evitar que o regime os faça", disse à imprensa um alto cargo americano.

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