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Rússia interferiu descaradamente em eleições, diz ex-chefe da CIA

Brennan, diretor da Agência entre 2013 e janeiro deste ano, explicou que foi um dos primeiros funcionários dos EUA a advertir Moscou sobre suas atividades

John Brennan: ele afirmou que tinha dúvidas sobre o possível envolvimento de membros da campanha de Trump (Kevin Lamarque/Reuters)

John Brennan: ele afirmou que tinha dúvidas sobre o possível envolvimento de membros da campanha de Trump (Kevin Lamarque/Reuters)

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EFE

Publicado em 23 de maio de 2017 às 11h56.

Washington - O ex-diretor da CIA John Brennan afirmou nesta terça-feira perante o Congresso dos EUA que deve ficar "claro" que a Rússia interferiu "descaradamente" nas eleições presidenciais de 2016, nas quais o republicano Donald Trump venceu a candidata democrata, Hillary Clinton.

Brennan, que foi diretor da Agência Central de Inteligência (CIA) americana entre 2013 e janeiro deste ano, explicou que ele foi um dos primeiros funcionários dos EUA a advertir Moscou sobre suas atividades, e pediu que parasse de afetar as eleições.

"Eles trataram de subornar indivíduos", disse Brennan, que assegurou que, ao deixar seu cargo, tinha sérias dúvidas sobre se os russos seriam capazes ou não de envolver membros da campanha de Trump em seus atividades.

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