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Rússia faz manobras militares no Cáucaso, Crimeia e Abkhazia

Nas operações serão usados sistemas móveis com mísseis Igla, baterias com mísseis antiaéreos Tor e S-300, e peças de artilharia de grande calibre


	Rússia: nas operações serão usados sistemas móveis com mísseis Igla, baterias com mísseis antiaéreos Tor e S-300, e peças de artilharia de grande calibre
 (REUTERS/Baz Ratner)

Rússia: nas operações serão usados sistemas móveis com mísseis Igla, baterias com mísseis antiaéreos Tor e S-300, e peças de artilharia de grande calibre (REUTERS/Baz Ratner)

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Da Redação

Publicado em 5 de março de 2015 às 12h07.

Moscou - A Rússia iniciou nesta quinta-feira manobras militares de defesa antiaérea na região do Cáucaso, na península da Crimeia, nas repúblicas separatistas georgianas da Abkházia e Ossétia do Sul, e na vizinha Armênia.

Segundo informou o Ministério russo de Defesa, nos exercícios "em grande escala" participarão mais de dois mil soldados e cerca 500 peças de armamento em 12 polígonos militares até 10 de abril.

Entre outros armamentos pesados, serão usados sistemas móveis com mísseis Igla, baterias com mísseis antiaéreos Tor e S-300, e peças de artilharia de grande calibre.

Em sua fase final dos exercícios, os soldados militares russos repelirão simulacros de ataques da aviação tática, de aviões de assalto e tripulados e mísseis inimigos.

A Rússia anunciou planos de reforçar sua presença militar na Crimeia, território anexado há um ano, devido ao conflito na Ucrânia e ao aumento do desdobramento de forças estrangeiras perto da fronteira nacional.

Além disso, Moscou conta com bases militares na Armênia e nas separatistas Abkhazia e Ossétia do Sul, cuja independência só foi reconhecida por poucos países, entre eles Rússia, Venezuela e Nicarágua.

A Otan acusou a Rússia de utilizar os exercício em grande escala para aumentar sua presença militar na fronteira com a Ucrânia, por onde os rebeldes pró-Rússia recebem provisões e reforços, segundo as autoridades de Kiev.

A respeito, o Ministério da Defesa negou hoje a presença de 12 mil soldados russos em território do vizinho país, como denuncio Ben Hodges, comandante das forças americanas na Europa.

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