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Rússia estuda medidas de reforço à segurança da internet

Dmitry Peskov, porta-voz do presidente russo Vladimir Putin, disse que país está considerando medidas para defender internet russa de intervenções estrangeiras


	Computador: "Não há discussões sobre desconectar a Rússia da rede global", disse porta-voz
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Computador: "Não há discussões sobre desconectar a Rússia da rede global", disse porta-voz (Stock.xchng)

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Da Redação

Publicado em 19 de setembro de 2014 às 17h01.

Moscou - O isolamento da Rússia diante das sanções do Ocidente impostas devido à intervenção na Ucrânia reforçaram os temores do Kremlin sobre o controle que os EUA têm da internet.

Dmitry Peskov, porta-voz do presidente russo Vladimir Putin, disse que o país está considerando medidas para defender a internet russa de intervenções estrangeiras, em meio ao que ele descreveu como "comportamento errático" dos EUA.

"Uma grande imprevisibilidade surgiu nas recentes ações dos nossos parceiros dos EUA e da Europa e nós devemos estar preparados para todas as situações", afirmou Peskov, de acordo com a agência de notícias russa Interfax.

O jornal russo Vedomosti informou que as autoridades do país planejam discutir uma interrupção temporária do acesso da internet local à rede global como uma medida de contingência no caso de uma situação de emergência.

Tal proposta deve ser discutida em uma reunião do Conselho de Segurança da Rússia com Putin nas próximas semanas.

Peskov nega planos de implementar uma quarentena da internet no país.

"Não há discussões sobre desconectar a Rússia da rede global", afirmou o porta-voz do presidente à Interfax.

O ministro russo das Comunicações, Nikolai Nikiforov, confirmou que o governo prepara um plano de ação no caso de a internet nacional ser desligada da rede global, mas negou haver intenções de isolar a rede russa do resto do mundo.

Após o escândalo da Agência de Segurança Nacional americana (NSA, na sigla em inglês), a Rússia determinou leis restringindo o conteúdo online e o uso da rede, incluindo uma medida exigindo que companhias estrangeiras controladoras da internet estocassem os dados pessoais dos russos em servidores domésticos.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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