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Rússia enviará bombardeiros estratégicos à Crimeia

Além disso, Moscou desdobrará foguetes táticos Iskander no enclave báltico de Kaliningrado, limítrofe com dois países-membros da Otan, Polônia e Lituânia


	Além disso, Moscou desdobrará foguetes táticos Iskander no enclave báltico de Kaliningrado, limítrofe com dois países-membros da Otan, Polônia e Lituânia
 (Baz Ratner/Reuters)

Além disso, Moscou desdobrará foguetes táticos Iskander no enclave báltico de Kaliningrado, limítrofe com dois países-membros da Otan, Polônia e Lituânia (Baz Ratner/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 17 de março de 2015 às 11h31.

Moscou - A Rússia enviará bombardeiros estratégicos Tupolev Tu-22M à península da Crimeia no marco de manobras militares, informaram nesta terça-feira fontes do Ministério de Defesa russo.

Os aviões de longo alcance chegarão à Crimeia para exercícios que a Rússia convocou após pôr na segunda-feira em alerta a Frota do Mar do Norte, as unidades da circunscrição militar ocidental e as tropas aerotransportadas, segundo meios de comunicação locais.

Este anúncio ocorre, além disso, na véspera do primeiro aniversário da anexação russa da Crimeia, que o chefe do Kremlin, Vladimir Putin, reconheceu que foi planificada semanas antes do referendo de reunificação realizado há um ano na península ucraniana.

Além disso, Moscou desdobrará foguetes táticos Iskander no enclave báltico de Kaliningrado, limítrofe com dois países-membros da Otan, Polônia e Lituânia, segundo um porta-voz militar citado pela agência "TASS".

"As unidades de infantaria no Báltico serão reforçadas com os sistemas de mísseis Iskander da circunscrição militar ocidental e que serão transferidos a bordo de grandes navios de desembarque", afirmou a fonte.

No final de 2014, a Rússia também desdobrou os Iskander em Kaliningrado para manobras, mas depois retornaram a suas bases permanentes.

Fontes informaram também sobre o envio de unidades especiais de paraquedistas ao Ártico, onde a Rússia aumentou recentemente sua presença militar.

A Rússia não deixou de mostrar seu poderio militar no meio das tensões com Ocidente pelo papel no conflito armado no leste da Ucrânia.

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