Mundo

Rússia envia caças à Síria, dizem autoridades

A Rússia enviou caças à Síria, disseram autoridades dos Estados Unidos, elevando seu comprometimento em uma corrida militar que deixa os EUA em alerta


	Caças na Síria
 (Staff Sgt. Shawn Nickel/AFP)

Caças na Síria (Staff Sgt. Shawn Nickel/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de setembro de 2015 às 18h50.

Washington - A Rússia enviou caças à Síria, disseram autoridades dos Estados Unidos, elevando seu comprometimento em uma corrida militar que tem deixado Washington em alerta e levou às primeiras conversas entre os chefes de Defesa russo e norte-americano em mais de um ano.

O secretário de Defesa dos EUA, Ash Carter, tendo em vista a possibilidade de operações aéreas russas e norte-americanas serem conduzidas em lados opostos da guerra na Síria, conversou por telefone com seu homólogo russo sobre maneiras de se evitar interações militares acidentais. A coordenação necessária para evitar tais encontros é conhecida no jargão militar como “desconflito”.

“Eles concordaram em continuar a discutir mecanismos de desconflito na Síria e na campanha contra o Isil”, disse o porta-voz do Pentágono, Peter Cook, após a ligação, referindo-se à campanha dos EUA e aliados contra militantes do grupo Estado Islâmico.

Os antigos inimigos da Guerra Fria possuem no Estado Islâmico um adversário em comum na Síria, mesmo que Washington seja contra o apoio de Moscou ao presidente sírio, Bashar al-Assad, que considera um dos principais motivadores da guerra civil de quatro anos e meio.

Uma autoridade de defesa de alto escalão dos EUA disse, ao contar detalhes sobre a conversa, que o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, descreveu as atividades de Moscou na Síria como tendo natureza defensiva.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEstados Unidos (EUA)EuropaPaíses ricosRússiaSíria

Mais de Mundo

Atirador invade prédio da Blackstone e NFL em Manhattan e deixa 3 feridos

Voa Brasil completa um ano e vende 1,5% da meta do governo

China está disposta a trabalhar com o Brasil para defender 'equidade internacional' frente aos EUA

China adota medidas fiscais para lidar com instabilidade econômica e aumentar gastos sociais