Mundo

Rússia e Ucrânia podem negociar acordo de paz nesta segunda-feira

A conversa ocorre em Istambul, apenas um dia após ataque ucraniano contra o território russo

Ucrânia: país lançou um dos maiores ataques aéreos contra a Rússia desde o início da guerra, em 2022  (Getty/Getty Images)

Ucrânia: país lançou um dos maiores ataques aéreos contra a Rússia desde o início da guerra, em 2022 (Getty/Getty Images)

Publicado em 2 de junho de 2025 às 06h19.

Delegações da Rússia e Ucrânia irão se reunir nesta segunda-feira, 2, em Istambul, para conversar sobre uma possível negociação de paz. A conversa ocorre um dia após Kiev realizar um de seus maiores ataques aéreos em território russo. 

O ministro da defesa ucraniano, Rustem Umerov, e o assessor do presidente russo, Vladimir Medinsky, devem liderar a reunião. Essa é a segunda vez que os dois lados realizam negociações públicas desde o início da guerra, em 2022. A primeira parte da conversa ocorreu em maio. 

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vem pressionando um cessar-fogo e propôs uma trégua de 30 dias, que foi rejeitada pela Rússia. Moscou ainda mantém as exigências declaradas para encerrar a invasão. Entre elas, Putin pede o fim da expansão da OTAN e que a Ucrânia se declare neutra. Os EUA ameaçaram impor novas sanções à Rússia, mas a decisão ainda não foi concretizada. 

No último domingo, 1º de junho, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky revelou detalhes da ofensiva. Segundo ele, drones escondidos em caminhões foram enviados ao interior da Rússia, atingindo bases aéreas estratégicas até a Sibéria oriental. “Estamos usando ações ativas e diplomacia para defender nossa independência”, afirmou nas redes sociais.

Essa foi considerada uma das operações mais 'engenhosas' da guerra. Batizada de "Teia de Aranha", a ofensiva foi conduzida pela agência de segurança interna, a SBU, e executada com drones escondidos em estruturas disfarçadas. 

Acompanhe tudo sobre:GuerrasRússiaUcrânia

Mais de Mundo

Trem mais rápido do mundo deve iniciar operações na China em 2026

‘Hamas sentiu o nosso poder, atacamos Gaza com 153 toneladas de bombas’, afirma Netanyahu

Presidente eleito da Bolívia afirma que vai retomar relações com os EUA após quase 20 anos

Cidadania espanhola 'facilitada' acaba nesta quarta-feira; saiba o que muda na Lei dos Netos