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Rússia e Ucrânia anunciam novas conversas e Macron alerta contra escalada

Segundo a ONU, pelo menos 1.100 civis morreram no conflito deflagrado em 24 de fevereiro

Emmanuel Macron: O presidente francês alertou neste domingo contra uma "escalada de palavras, ou de ações", na Ucrânia, uma abordagem que pode dificultar o fim da guerra (AFP/AFP)

Emmanuel Macron: O presidente francês alertou neste domingo contra uma "escalada de palavras, ou de ações", na Ucrânia, uma abordagem que pode dificultar o fim da guerra (AFP/AFP)

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AFP

Publicado em 27 de março de 2022 às 15h55.

Negociadores ucranianos e russos farão uma nova rodada de conversas cara a cara na próxima semana -  anunciou Kiev, neste domingo (27), em uma nova tentativa de pôr fim à invasão da Ucrânia por parte da Rússia.

Segundo a ONU, pelo menos 1.100 civis morreram no conflito deflagrado em 24 de fevereiro.

A parte ucraniana disse que as negociações começam nesta segunda-feira na Turquia, enquanto o principal negociador da Rússia estabeleceu a retomada do diálogo para terça-feira, sem confirmar o local.

Nos últimos dias, aumentaram os temores de um agravamento dos combates, especialmente depois que o presidente americano, Joe Biden, em visita à Polônia, descreveu Vladimir Putin como um "açougueiro" e defendeu que "ele não pode permanecer no poder".

Embora a Casa Branca tenha, imediatamente, tentado suavizar suas palavras, esclarecendo que Washington não busca uma mudança de regime, o Kremlin reagiu duramente. Segundo seu porta-voz, Dmitri Peskov, os ataques pessoais estão "reduzindo a janela de oportunidade" para as relações bilaterais.

As rodadas de esforços diplomáticos e as sanções esmagadoras impostas pelos aliados ocidentais foram insuficientes, até agora, para conseguir fazer Putin parar sua guerra, à qual o papa Francisco se referiu como "cruel e sem sentido".

O presidente francês, Emmanuel Macron, alertou neste domingo contra uma "escalada de palavras, ou de ações", na Ucrânia, uma abordagem que pode dificultar o fim da guerra.

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