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Rússia e EUA nomeiam serviços de segurança para caso Snowden

Nações encarregaram seus serviços de segurança de buscarem uma solução para o caso do ex-técnico da CIA, diz secretário de Segurança russo


	Televisão exibe em aeroporto reportagem sobre Edward Snowden, procurado nos EUA por divulgar detalhes de programas secretos de vigilância: Snowden espera resposta sobre pedido de asilo
 (REUTERS / Sergei Karpukhin)

Televisão exibe em aeroporto reportagem sobre Edward Snowden, procurado nos EUA por divulgar detalhes de programas secretos de vigilância: Snowden espera resposta sobre pedido de asilo (REUTERS / Sergei Karpukhin)

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Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2013 às 12h39.

Moscou - Os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e dos Estados Unidos, Barack Obama, encarregaram seus serviços de segurança de buscarem uma solução para o caso do ex-técnico da CIA Edward Snowden, anunciou nesta segunda-feira Nikolai Patrushev, secretário do Conselho de Segurança da Rússia.

Os presidentes "não têm uma solução que satisfaça cada uma das partes e por isso encarregaram o diretor da FSB (antiga KGB, Aleksandr) Bórtnikov e o diretor do FBI (Robert) Müller estar em permanente contato e encontrar variantes de solução", assegurou Patrushev ao canal de TV "Rússia 24".

Patrushev destacou que é uma "tarefa bastante complexa, porque precisam encontrar uma solução nos limites do direito internacional".

"Hoje em dia, não se pode dizer que haja uma regra, que haja uma receita", acrescentou o secretário do Conselho de Segurança da Rússia.

Ao anunciar na terça-feira passada que Snowden estava no aeroporto moscovita de Sheremétievo, Putin já disse que este era um assunto do qual Bórtnikov e Müller deveriam se ocupar.

Em um primeiro momento, os EUA advertiram à Rússia que o caso Snowden poderia ter consequências negativas para as relações bilaterais, mas desde então Washington suavizou esse discurso.

Snowden, que revelou à imprensa um esquema de vigilância em massa das comunicações por telefone e internet pelos serviços secretos dos EUA e do Reino Unido, está à espera da resposta do Equador a sua solicitação de asilo.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, que atualmente está em Moscou, declarou esta semana que seu país "quase seguro" daria refúgio ao fugitivo da Justiça americana em caso que pedisse asilo.

O ex-funcionário da Agência Nacional de Segurança dos EUA (NSA) está sendo acusado em seu país por três crimes por violar a lei de espionagem dos EUA.

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