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Rússia e EUA incitarão Síria e rebeldes a terminar conflito

Rússia e Estados Unidos também decidiram tentar organizar "o mais rápido possível" uma conferência internacional sobre a Síria, acrescentou Lavrov

O chefe da diplomacia americana John Kerry ressaltou as discussões "muito produtivas e amistosas" que havia realizado antes com o presidente russo, Vladimir Putin (AFP)

O chefe da diplomacia americana John Kerry ressaltou as discussões "muito produtivas e amistosas" que havia realizado antes com o presidente russo, Vladimir Putin (AFP)

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Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2013 às 19h49.

Rússia e Estados Unidos chegaram a um acordo nesta terça-feira em Moscou para incitar o regime sírio e os rebeldes a alcançar uma solução política para o conflito, e para propor a organização "o mais rápido possível" de uma conferência internacional sobre a Síria.

"Chegamos a um acordo de que Rússia e Estados Unidos devem pedir que o governo sírio e os grupos de oposição encontrem uma solução política" para o conflito, declarou o ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, após um encontro em Moscou com seu homólogo americano John Kerry.

Rússia e Estados Unidos também decidiram tentar organizar "o mais rápido possível" uma conferência internacional sobre a Síria, acrescentou Lavrov.

O acordo de Genebra sobre a Síria, assinado no dia 30 de junho passado pelas grandes potências, definiu o caminho a ser seguido para instaurar um governo de transição, sem uma referência ao destino do presidente Bashar al-Assad.

Esse acordo nunca foi aplicado, já que o cessar-fogo provisório previsto também não foi cumprido.

"Acreditamos que o comunicado de Genebra é o caminho a seguir para pôr fim ao derramamento de sangue na Síria", declarou Kerry.

O chefe da diplomacia americana ressaltou as discussões "muito produtivas e amistosas" que havia realizado antes com o presidente russo, Vladimir Putin, "contribuindo de maneira significativa com nossa capacidade para definir o caminho a ser seguido" no que diz respeito à Síria.

Lavrov reafirmou que a saída de Assad --exigida pelos ocidentais-- não deve ser uma condição prévia para as negociações de paz, insistindo ao mesmo tempo que a Rússia não o estimula a permanecer no poder.

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