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Rússia diz ter matado líder militante islâmico

Moscou - As forças de segurança da Rússia mataram o líder de um grupo insurgente islâmico no Cáucaso Norte em uma operação na região do Daguestão, informou o Comitê Antiterrorista do país nesta segunda-feira. Outros quatro suspeitos também foram mortos junto com Ali Abu Mukhammad, também conhecido como Alisakhab Kebekov, depois que as forças especiais […]


	O presidente russo, Vladimir Putin: Moscou travou duas guerras entre 1994 e 2000 contra os separatistas na Chechênia, que faz fronteira com o Daguestão
 (Alexei Nikolsky/RIA Novosti/Kremlin/Reuters)

O presidente russo, Vladimir Putin: Moscou travou duas guerras entre 1994 e 2000 contra os separatistas na Chechênia, que faz fronteira com o Daguestão (Alexei Nikolsky/RIA Novosti/Kremlin/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 20 de abril de 2015 às 10h55.

Moscou - As forças de segurança da Rússia mataram o líder de um grupo insurgente islâmico no Cáucaso Norte em uma operação na região do Daguestão, informou o Comitê Antiterrorista do país nesta segunda-feira.

Outros quatro suspeitos também foram mortos junto com Ali Abu Mukhammad, também conhecido como Alisakhab Kebekov, depois que as forças especiais cercaram uma casa na cidade de Buynaksk, no sul da Rússia, no domingo, informou o órgão.

O comitê divulgou imagens em vídeo da explosão da casa e de um tiroteio em seguida, com mais explosões depois. A casa posteriormente é vista em ruínas, com destroços em chamas.

O site Kavkaz Center, que simpatiza com os militantes, disse que Kebekov foi "martirizado" em uma "batalha desigual" com as tropas do Estado.

Kebekov tornou-se líder do grupo Emirado de Cáucaso no início de 2014, depois que as forças de segurança russas mataram seu antecessor, Doku Umarov, que era o homem mais procurado da Rússia. Kebekov nasceu em 1972.

Dois outros militantes de destaque estão entre os mortos, segundo o Comitê Antiterrorista, acrescentando que uma criança tinha sido autorizada a sair da casa, mas que duas mulheres, assim como os supostos militantes, se recusaram a deixar o local.

O Emirado do Cáucaso foi listado como um grupo terrorista pelos Estados Unidos em 2011 e é considerado responsável por vários atentados com mortes na Rússia nos últimos anos.

Moscou travou duas guerras entre 1994 e 2000 contra os separatistas na Chechênia, que faz fronteira com o Daguestão. Atualmente o governo enfrenta uma insurgência de militantes que proclamaram um califado no Cáucaso Norte.

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