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Rússia diz que candidaturas de Suécia e Finlândia à Otan são 'grave erro'

'É um grave erro adicional, cujas consequências terão um longo alcance', declarou o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia

Vladimir Putin: presidente russo disse que guerra não está em sue momento mais grave.  (AFP/AFP)

Vladimir Putin: presidente russo disse que guerra não está em sue momento mais grave. (AFP/AFP)

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AFP

Publicado em 16 de maio de 2022 às 07h09.

Última atualização em 16 de maio de 2022 às 08h51.

As candidaturas de Suécia e Finlândia para integrar a Otan, em resposta à ofensiva russa contra a Ucrânia, são um "grave erro", afirmou o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Riabkov.

"É um grave erro adicional, cujas consequências terão um longo alcance", declarou o vice-ministro, segundo a agência de notícias Interfax.

Riabkov explicou que a resposta da Rússia "dependerá das consequências práticas da adesão" dos dois países nórdicos à Organização do Tratado do Atlântico Norte.

"Para nós, está claro que a segurança da Suécia e da Finlândia não será reforçada por esta decisão", afirmou antes de destacar que "o nível de tensão aumentará".

VEJA TAMBÉM: Finlândia anuncia pedido de adesão à Otan

O Partido Social-Democrata que governa a Suécia aprovou no domingo a candidatura à Otan, poucas horas depois de o governo da Finlândia anunciar o desejo de aderir à organização, que a Rússia considera uma ameaça a sua existência.

Para Finlândia e Suécia, países que não entraram para a Aliança nem durante a Guerra Fria, a mudança de rumo é consequência da ofensiva russa contra a Ucrânia, pois Moscou é percebida como uma ameaça por seus vizinhos.

A Finlândia, em particular, compartilha 1.300 quilômetros de fronteira com a Rússia.

A Rússia justificou, entre outras alegações, a ofensiva contra a Ucrânia por sua aproximação da Otan e pelou apoio político, diplomático e militar da organização ao governo ucraniano. Moscou pretendia, desta maneira, afastar os ocidentais de suas fronteiras.

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