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Rússia deve ter contração de 15% do PIB em 2022 e recuo de 3% em 2023, diz IIF

O IIF diz que a saída de companhias estrangeiras do país piorou as perspectivas econômicas

O presidente russo, Vladimir Putin, foi espião da União Soviética (Pixabay/Reprodução)

O presidente russo, Vladimir Putin, foi espião da União Soviética (Pixabay/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de junho de 2022 às 13h25.

Última atualização em 8 de junho de 2022 às 13h35.

O Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês) atualizou previsões sobre a economia da Rússia e projeta agora contração de 15% do produto interno bruto (PIB) do país neste ano, seguida de queda de 3% em 2023. Em relatório sobre o país, o instituto que congrega centenas de bancos internacionais destaca o fato de que isso resultará em uma perda de 15 anos de ganhos econômicos na Rússia, que ataca militarmente a Ucrânia e é alvo de várias sanções internacionais por causa da guerra.

O IIF diz que a saída de companhias estrangeiras e a piora nas perspectivas econômicas devem resultar em queda forte no investimento privado, de 25%.

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O consumo privado deve ter queda de 18%, calcula, prevendo ainda queda de 28% nas importações e de 25% das exportações do país, em comparação ao quadro anterior à guerra.

O resultado das exportações pode ser ainda pior, com o embargo do petróleo russo anunciado pela União Europeia, adverte.

Segundo o IIF, sanções retaliatórias da Rússia prejudicariam mais seu balanço externo, mas o instituto vê uma disposição "que não deve ser subestimada" do governo russo em elevar o custo econômico para países que impõem essas sanções.

(Estadão Conteúdo)

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