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Rússia detém terroristas que preparavam atentados no país

Segundo o Serviço Federal de Segurança, o grupo era integrado por "cidadãos russos e da Ásia Central"

Rússia: nos domicílios dos detidos foram encontradas bombas e laboratórios para a fabricação de explosivos (Polina Nikolskaya/Reuters)

Rússia: nos domicílios dos detidos foram encontradas bombas e laboratórios para a fabricação de explosivos (Polina Nikolskaya/Reuters)

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EFE

Publicado em 25 de maio de 2017 às 10h49.

Moscou - As forças de segurança russas detiveram nesta quinta-feira em Moscou quatro terroristas que preparavam uma série de atentados contra as infraestruturas de transporte da capital do país.

O grupo, que se propunha a utilizar "artefatos explosivos caseiros" para perpetrar os atentados, era integrado por "cidadãos russos e da Ásia Central", informou o Serviço Federal de Segurança (FSB, antiga KGB) em comunicado.

"A direção do grupo terrorista, que faz parte do Estado Islâmico (EI), se encontra no território da Síria ", apontou.

Uma vez cometidos os atentados, os terroristas tinham previsto se alistar nas fileiras dos combatentes que lutam contra o regime de Bashar al-Assad no país árabe.

Nos domicílios dos detidos foram encontrados laboratórios para a fabricação de explosivos e bombas preparadas para o uso imediato, além de armas de fogo, munição, granadas e vídeos de conteúdo extremista.

Em um dos apartamentos onde ocorreram as detenções viviam cidadãos estrangeiros, supostamente encarregados de recrutar terroristas, segundo informa a agência "Interfax".

A Rússia foi palco no começo de abril do atentado terrorista mais grave dos últimos anos quando um homem matou 14 pessoas no metrô de São Petersburgo, cidade que nunca tinha vivido um incidente de tal gravidade.

O Kremlin está preocupado perante a possibilidade de que os grupos jihadistas aproveitem a realização da Copa Confederações, que será disputada a partir de junho, e a Copa do Mundo, em 2018, para atacar território russo.

Por isso, o presidente russo, Vladimir Putin, ordenou redobrar as medidas de segurança durante a Copa das Confederações, que será realizada nas cidades de São Petersburgo, Moscou, Kazan e Sochi de 17 de junho a 2 de julho.

O decreto presidencial encarrega ao Governo estabelecer zonas restritas de voo e navegação, além de proibir o acesso de ônibus às cidades que acolhem dito torneio, com exceção daqueles que cubram rotas locais.

As medidas, que entrarão em vigor em 1 de junho e que também serão aplicadas durante o Mundial de 2018, também incluirão um reforço da segurança nas infraestruturas de transporte.

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